Funalfa divulga programação do Corredor da Folia 2017

O superintendente da Funalfa, Rômulo Veiga, divulgou na tarde desta quinta-feira (2) a programação do Corredor da Folia para o carnaval de 2017. A programação, que terá início no próximo dia 11 e vai até 28 de fevereiro, terá 65 blocos e bandas, 13 shows, dois afoxés, bailes e aula de zumba, além do projeto Escadaria do Samba e a volta do desfile das escolas de samba, que não aconteceu em 2016. Toda a programação do Corredor da Folia pode ser conferida no site pjf.mg.gov.br/carnaval.
Para este ano, a Prefeitura destinou pouco mais de R$ 1,5 milhão para desfiles, blocos, shows e outras atividades. Foi divulgada também a logomarca do Corredor da Folia, representada pelas figuras do passista e da porta-bandeira, que devem ser mantidas para os próximos anos para reforçar a identidade visual do evento.
Dentre as atrações, a primeira a ser apresentada foi o desfile das escolas de samba, que retorna este ano e acontecerá pela primeira vez no Parque de Exposições. A abertura será no dia 17, às 19h, com o desfile do Instituto Cultura do Samba, e o encerramento com a Velha Guarda Musical da Mangueira. No dia 18 acontece a primeira noite de desfiles das escolas de samba. A primeira agremiação a passar pela passarela será a Vale do Paraibuna, do Grupo B, sendo seguida pela Unidos das Vilas do Retiro (Grupo B) e mais duas escolas do Grupo A: Mocidade Alegre e Feliz Lembrança. A noite será encerrada com o show de Ney Gerald. No dia 19, as escolas de samba mirins se apresentam a partir das 17h. Logo depois, às 20h, desfilam mais três escolas do Grupo B: União das Cores, Partido Alto e Rivais da Primavera. As agremiações do Grupo A que desfilam em seguida são a Turunas do Riachuelo e Real Grandeza, com Encaixe Perfeito fazendo o show de encerramento.
A apuração das notas das escolas de samba acontece dia 20, às 16h, na Praça Antônio Carlos, seguido de show de Sandra Portella. Os ingressos para os desfiles começam a ser vendidos a partir de terça-feira em três pontos: Praça CEU, em Benfica; CCBM; e sede da Funalfa. A arquibancada e o palco começaram a ser montados na quarta-feira, e o trabalho deve ser concluído até o dia 12. “A Settra já fez uma análise do público que deve frequentar os desfiles e, em breve, vamos divulgar as linhas de ônibus especiais e o total de veículos necessários para quem for ao evento”, adianta Rômulo Veiga.
Blocos e shows
Outra tradição de Juiz de Fora, os blocos também marcam presença no Corredor da Folia. Dentre os mais tradicionais, o primeiro a ir para a rua é o Domesticas de Luxo, a partir das 13h do dia 18h, no Parque Halfeld. O local será o ponto de partida de outros blocos históricos, como o Pintinho de Ouro e a Banda Daki, no dia 25. Além deles, outros 65 blocos independentes foram aprovados por meio de edital e levarão a folia para diversos pontos de Juiz de Fora entre os dias 12 e 28. Entre as novidades para este ano, Rômulo destaca que o Parangolé Valvulado deixa de ser estático e passa a ocupar a Avenida Getúlio Vargas, ao invés de ficar parado na Praça Antônio Carlos.
E será a Praça Antônio Carlos que, a exemplo dos anos anteriores, volta a receber os shows programados para o Corredor da Folia, com um artista local abrindo a noite, às 19h, e a apresentação principal subindo ao palco às 20h. No dia 21, apresentam-se Capivara Endiabrada e Matheus VK; no dia 22, Guerreiras de Clara e Amigos da Onça; por fim, no dia 23, será a vez de Alquimia e Moyseis Marques.
“Acho interessante essa oportunidade de haver uma pluralidade de sons, poder apresentar outros estilos ao público”, destaca o superintendente da Funalfa, lembrando ainda que será montado um segundo palco na praça para não haver demora entre um show e outro. Dessa forma, as atrações serão encerradas dentro do horário acordado com a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros.
Apesar da verba destinada para o carnaval deste ano ser menor que a dos anos anteriores, Rômulo destaca a importância de manter a tradição carnavalesca da cidade. “Tem gente que considera esse gasto com o carnaval desnecessário, outros acham que é pouco, e a Funalfa fica no meio dessa discussão. Mas o carnaval é reflexo da nossa cidade, de nossas virtudes e defeitos, assim como outras expressões culturais. Entendemos a importância cultural e social do carnaval e, por isso, procuramos novos parceiros para melhorar a estrutura nos próximos anos”, afirmou.