Prefeitura de Juiz de Fora busca famílias para acolher crianças em vulnerabilidade

Ação no Centro da cidade apresenta programa que oferece ambiente familiar temporário a menores afastados de seus lares enquanto aguardam retorno ou adoção


Por Tribuna

28/05/2025 às 10h30

A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), a Secretaria de Assistência Social (SAS) e a Organização da Sociedade Civil (OSC) Adra promovem nesta quinta-feira (29) uma ação para captar participantes para o programa “Famílias Acolhedoras”. O evento acontece no Calçadão da Rua Halfeld, em frente ao Cine-Theatro Central, das 10h às 18h. A iniciativa visa encontrar famílias dispostas a receber temporariamente crianças e adolescentes afastados de seus lares por determinação judicial.

O programa representa uma alternativa ao acolhimento institucional para menores em situação de vulnerabilidade, como vítimas de violência ou abandono. A proposta oferece um ambiente familiar temporário enquanto os jovens aguardam o retorno às suas famílias de origem ou, quando impossível, o encaminhamento para adoção.

Candidatos ao programa passam por etapas de avaliação, seleção e capacitação específica. Os organizadores esclarecem que o acolhimento não constitui adoção, sendo uma medida provisória. As famílias participantes recebem bolsa-auxílio para custear despesas relacionadas aos cuidados com os acolhidos.

Para participar, é necessário residir em Juiz de Fora. Não há restrições quanto a gênero ou estado civil. Os interessados não podem estar inscritos no Sistema Nacional de Adoção nem responder a processos criminais, garantindo a proteção dos menores acolhidos.

O evento também divulgará o programa “Apadrinhamento Afetivo”. Nesta modalidade, a criança permanece na instituição de abrigo, mas desenvolve vínculos com padrinhos que proporcionam experiências de convívio fora do ambiente institucional.

Para se tornar padrinho afetivo, o candidato deve ter mais de 25 anos e disponibilidade para conviver com a criança ou adolescente. Assim como no acolhimento familiar, não é permitido estar cadastrado no Sistema Nacional de Adoção.

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