Remédios controlados e documentos são encontrados em quarto de ‘falsa médica’

Segundo a PCMG, mulher presa por estelionato é suspeita de fingir ser médica e advogada para aplicar golpes em idosos


Por Tribuna

25/04/2024 às 12h38- Atualizada 25/04/2024 às 12h46

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Material foi encontrado dentro de quarto de hotel (Foto: Divulgação/PCMG)

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apreendeu, na segunda-feira (22), documentos e cartões no quarto de uma mulher, de 45 anos, uma ‘falsa médica’ suspeita de estelionato que havia sido presa em flagrante em Juiz de Fora na última sexta. Segundo a PCMG, a suspeita fingia ser médica e advogada para aplicar golpes em idosos.

A investigação levou a polícia a um quarto de hotel ocupado pela suspeita de estelionato. No local, foram encontrados remédios controlados, um bloco de receitas com registro do Conselho Regional de Medicina (CRM) falso, cartões bancários e de lojas de departamento em nome de terceiros, além de diversos documentos e comprovantes de transações bancárias. 

Na sexta-feira (19), a mulher foi presa em flagrante enquanto tentava aplicar golpe em um idoso de 77 anos. A suspeita estava em uma padaria com a vítima, na Avenida Rio Branco, próximo ao Parque Halfeld, quando foi abordada pela polícia. Ela tinha um mandado de prisão em aberto por crimes cometidos em Ubá e estava foragida em Juiz de Fora. 

Investigações dos golpes 

De acordo com informações das equipes do Núcleo de Acervo Cartorário e da 7ª Delegacia de Polícia Civil de Juiz de Fora, a mulher atraía suas vítimas, principalmente idosos, nas proximidades de instituições financeiras e pontos de ônibus. Ela fazia essas pessoas fornecerem dados pessoais e cartões bancários para sacar dinheiro, que, segundo ela, posteriormente seria entregue à vítima. 

Após a prisão, o delegado responsável pelo caso, Samuel Neri, afirmou que as investigações foram intensificadas, pois há suspeitas de que a mulher tenha feito outras vítimas. Ele ainda destacou a importância da divulgação do caso para que outras vítimas procurem a Polícia Civil e registrem os crimes. 

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