Agentes da PJF visitarão domicílios para verificar índice de infestação do Aedes aegypti

Coleta de dados para o LIRAa começa na próxima segunda-feira; Secretaria de Saúde pede que população colabore e ressalta que agentes de endemias estarão uniformizados


Por Tribuna

22/04/2022 às 17h00

Os dados do segundo Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (LIRAa) de 2022 começarão a ser coletados pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Dvea) da Secretaria de Saúde na próxima segunda-feira (25). A coleta será realizada durante toda a semana, sendo finalizada na sexta-feira (29). Durante este período, 946 quarteirões, de todas as regiões do município, serão visitados.

Segundo a gerente do departamento, Louise Cândido Souza, o LIRAa tem como objetivo identificar os pontos de foco e, desse modo, atualizar os dados sobre infestação do mosquito Aedes aegypti, contribuindo para divulgar informações importantes que possam auxiliar o município em ações de prevenção.

Como funciona

A apuração consiste em coletar amostras dentro das casas e aplicar larvicidas em recipientes que acumulam água e não podem ser removidos. Além disso, a equipe busca orientar os moradores quanto à prevenção, contribuindo no combate ao vetor.

A Prefeitura pede que a população colabore, permitindo a entregada dos agentes de combate a endemias nas casas. A Secretaria de Saúde ressalta que eles estarão devidamente uniformizados com blusa ou colete da Prefeitura.

Último LIRAa apontou estado de alerta

O resultado do primeiro LIRAa realizado em Juiz de Fora no fim de janeiro apontou índice de infestação do mosquito de 2,9% – estado de alerta para dengue. Devido à pandemia de Covid-19, a PJF não realizou o LIRAa em 2021. Já em relação ao ano de 2020, o município registrou queda, sendo que, naquele ano, o LIRAa apontou um índice de 3,6%.

Na última semana, o Ministério da Saúde publicou boletim epidemiológico em que aponta aumento de 95% nos casos de dengue em todo o país nos primeiros meses do ano em comparação com o mesmo período de 2021. Os motivos podem ser o aumento das chuvas neste ano, que favorecem a reprodução do Aedes aegypti, e a maior notificação de casos da doença, que pode ser confundida no estágio inicial com a Covid-19. A orientação, entretanto, é para que as pessoas continuem fazendo sua parte para evitar a reprodução do mosquito vetor da doença.

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