Filhotes de cisnes negros são levados para o lago do Museu Mariano Procópio
Os quatros filhotes de cisnes negros nascidos no final de fevereiro foram transferidos nesta segunda-feira (17) do tanque onde receberam cuidados especiais para o lago do Museu Mariano Procópio, juntando-se às demais espécies que compõem a fauna local. Os animais completaram 49 dias de vida, ganharam peso – em torno de 800 gramas cada – e já apresentam mudanças na cor das penas. O Museu, agora, totaliza 18 cisnes negros. Outro filhote, nascido há duas semanas, fruto de uma outra ninhada, ainda segue isolado em um dos tanques, junto com os pais. Existem, ainda, sete ovos sendo chocados e aguardando o nascimento de novos filhotes.
O médico veterinário do Museu, Rômulo Barbosa de Castro, que trabalha há mais de 20 anos com fauna silvestre, explica que o manejo desses animais costuma acontecer entre 60 e 90 dias após o nascimento, mas no caso desses quatro filhotes o ganho de peso contribuiu para antecipar o processo. Antes de serem levados ao lago, os cisnes receberam anilhas para controle do Museu, contendo o número de registro e filiação. Também foram colhidos sangue para exames laboratoriais, inclusive, para e identificar o sexo. O resultado deve ficar pronto em sete dias.
Rômulo conta que as aves que habitam o Museu atualmente são jovens, tendo em média três anos de vida. Entretanto, são precoces, já que a reprodução nesta espécie costuma acontecer após o quarto ano de vida. O isolamento dos filhotes, ao nascer, é realizado para evitar o ataque de predadores, que podem comprometer seu desenvolvimento ou levá-los à morte. Mesmo após o manejo para o lago, os animais seguem assistidos pela equipe do Museu, também para evitar acidentes provocados por outros animais. No caso desses quatro filhotes, a retirada aconteceu três dias depois do nascimento em uma das ilhas do lago. Logo que retornaram, eles nadaram até esta ilha e, depois, em torno de todo o lago, em um verdadeiro reconhecimento da área junto com a família.