Ação conjunta contra a dengue nas ruas


Por Guilherme Arêas

14/02/2017 às 18h50- Atualizada 14/02/2017 às 19h47

Foto: Divulgação/PJF
Foto: Divulgação/PJF

A Secretaria de Saúde realizou, na manhã de terça-feira (14), a primeira ação conjunta contra a dengue sob a coordenação da Sala de Operações. No total, 62 denúncias foram verificadas pelo grupo, composto por agentes de endemia e por representantes das Secretarias de Atividades Urbanas (SAU) e de Obras (SO), do Demlurb e da Cesama. A ação aconteceu no Bairro Milho Branco, Zona Norte, e também teve o apoio de 20 militares do Exército.

“Fizemos o atendimento de pedidos dos próprios moradores da região, como vistorias em caixas d’água e em terrenos abandonados. Foram colocadas 30 telas em caixas d’água que estavam abertas. Além disso, dois mil panfletos foram distribuídos pelos militares para conscientizar a população”, conta o coordenador de campo do programa de combate à dengue da Prefeitura, Juvenal Franco.

O principal objetivo da ação, conforme o coordenador, é dar uma resposta à população a respeito das demandas. “Reunimos todas as denúncias da região que foram direcionadas ao 199. Entre os problemas estavam a falta de limpeza de uma casa abandonada e das servidões da Cesama na praça e na Unidade de Atenção Primária à Saúde (Uaps) do bairro.”
Ainda não há previsão sobre a data e o local onde uma nova ação conjunta será realizada. Segundo Franco, a Sala de Operações está analisando os locais onde a ação se faz necessária por meio das denúncias da população.

 

Audiência pública

Com o objetivo de divulgar as ações do Comitê de Enfrentamento à Dengue da Prefeitura de Juiz de Fora, uma audiência pública será realizada na Câmara Municipal nesta quarta-feira (15), às 15h. Proposta pelo vereador Marlon Siqueira (PMDB), a audiência vai reunir secretários municipais e representantes dos setores de Vigilância Sanitária e Epidemiológica, entre outros representantes da administração direta e indireta da Prefeitura. Na pauta também estão as ações que serão adotadas em 2017 e a necessidade de conscientizar a população, “haja vista que 80% dos focos estão em domicílios”.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.