Advogado suspeito de participaĆ§Ć£o em tiroteio permanece foragido
Homem aparece nas imagens das cĆ¢meras de seguranƧa do hotel onde estavam policiais paulistas
Permanece foragido o advogado que aparece nas imagens das cĆ¢meras de seguranƧa do hotel onde se hospedaram os policiais paulistas envolvidos no tiroteio no Hospital Monte Sinai.Ā A polĆcia cumpriu mandado de busca e apreensĆ£o no escritĆ³rio e na residĆŖncia dele e, apesar de a prisĆ£o temporĆ”ria ter sido decretada, a informaĆ§Ć£o Ć© de que ele estaria “viajando”. O confronto terminou com a morte do policial civil Rodrigo Francisco e do empresĆ”rio JerĆ“nimo da Silva Leal JĆŗnior, dono de uma empresa de seguranƧa.
Em nota, a PolĆcia Civil voltou a informar, nesta terƧa-feira (13), que “a investigaĆ§Ć£o estĆ” sendo presidida pela Corregedoria-Geral da PolĆcia Civil de Minas Gerais, juntamente com os Promotores de JustiƧa da comarca de Juiz de Fora/MG e do GAECO da Capital”. O documento destaca ainda que o procedimento tramita em segredo de JustiƧa, impossibilitando que “a instituiĆ§Ć£o repasse detalhes do trabalho investigativo”.
A Tribuna tentou contato com o advogado JosĆ© Antunes dos Santos JĆŗnior, do Sindicato dos Servidores da PolĆcia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol), que defende os policiais de Juiz de Fora. No entanto, as ligaƧƵes nĆ£o foram atendidas. Em Juiz de Fora, uma funcionĆ”ria do Sindpol afirmou, por telefone, que ele nĆ£o iria se pronunciar.
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Nesta segunda, os investigadores juiz-foranos Leonardo Soares Siqueira e Marcelo Matolla de Resende, juntamente com o escrivĆ£o Rafael Ramos dos Santos, foram presos. Eles foram encaminhados para a Casa de CustĆ³dia, em Belo Horizonte. Os trĆŖs sĆ£o suspeitos de terem praticado os crimes de lavagem de dinheiro e formaĆ§Ć£o de quadrilha.
Inicialmente eles seriam enquadrados no crime de prevaricaĆ§Ć£o, que Ć© o quando o agente pĆŗblico vai contra seu ofĆcio. Os trĆŖs foram indagados por promotores de JustiƧa da Comarca de Juiz de Fora e do Grupo de AtuaĆ§Ć£o Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MinistĆ©rio PĆŗblico de Minas Gerais, que apuram o caso. No entanto, os policiais foram orientados a permanecerem calados, atĆ© que a defesa tome ciĆŖncia das provas existentes contra eles.
TambĆ©m na segunda, prestou esclarecimentos o empresĆ”rio AntĆ“nio Vilela, apontado como o responsĆ”vel pelos R$ 14 milhƵes apreendidos. Ele, que foi ferido com um tiro no pĆ©, estĆ” preso no Ceresp de Juiz de Fora. Continuam detidos na PenitenciĆ”ria Nelson Hungria, em Contagem, os quatro policiais civis de SĆ£o Paulo, autuados em flagrante por lavagem de dinheiro.
TĆ³picos: tiroteio entre polĆcias