BR-040 é liberada após tombamento de carreta
Atualizada às 14h55 de sábado (4)

Após quase 15 horas fechada nos dois sentidos, a BR-040 foi liberada para o tráfego de veículos ainda na noite de sexta (3), após o tombamento de uma carreta que transportava ácido clorídrico, por volta de 6h20 na altura do km 565 da BR-040, na altura de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. Algumas bombonas se romperam, derramando o produto corrosivo pela rodovia. O acidente, que não teve motivação esclarecida, fechou a pista tanto no sentido Rio de Janeiro quanto para quem seguia sentido à capital mineira. As rotas alternativas, na cidade de Itabirito, na região metropolitana da capital e pelo Jardim Canadá também registraram congestionamentos. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a pista foi liberada somente às 20h45. A fila de carros chegou a 22km, sendo 10km no sentido Rio e 12km no sentido Belo Horizonte. Os ônibus da Saritur e da Atual saíram normalmente dos terminais e passando por Ouro Preto.
O Corpo de Bombeiros e os órgãos ambientais também monitoraram a situação. Parte da carga chegou a vazar em direção à Lagoa dos Ingleses, localizada nas proximidades da estrada. Conforme informações da assessoria de comunicação dos Bombeiros, o líquido queimante, em reação com a água, pode formar gases e até explodir. Três equipes especializadas foram deslocadas ao local.
O condutor do veículo foi socorrido por uma ambulância da Via 040, concessionária que administra o trecho, com escoriações leves. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad), técnicos da secretaria foram até o local para acompanhar os trabalhos dos bombeiros.
Em nota, o órgão afirmou que todas as medidas para contenção do produto foram tomadas pelo Corpo de Bombeiros e pela empresa que realizava o transporte do produto identificado como AERO® 3473 Promoter (Nº ONU: 1760). A secretaria informou ainda que o acidente, que ocorreu às 6h20, foi comunicado ao Núcleo de Emergência Ambiental da Semad às 6h27. Sobre o risco de desabastecimento de água, a Semad descarta a possibilidade pois “os produtos não atingiram o corpo d’água”, diz a nota.