Leitores denunciam possíveis criadouros de Aedes aegypti
Com o aumento da preocupação em relação às doenças transmissíveis pelo mosquito Aedes aegypti (dengue, zika e chikungunya), o número de denúncias de possíveis criadouros do inseto que a Tribuna vem recebendo em seus canais de comunicação com o leitor também vem crescendo. Reunimos aqui materiais enviados pelo público, mostrando diversos pontos da cidade que podem oferecer risco a seus moradores, que esperam por providências e por solidariedade, já que, no combate ao mosquito, todos devem fazer a sua parte. Veja alguns pontos que andam preocupando os moradores devido ao risco de proliferação de larvas do mosquito.
Rua Tenente Paulo Maria Delage (próximo ao 600), Borboleta
As imagens acima mostram uma obra abandonada há meses, situada na Rua Tenente Paulo Maria Delage, próximo ao número 600, no Borboleta. Segundo o leitor que enviou as fotos via WhatsApp (e preferiu não se identificar), a construção está há meses com mato muito alto, e seu interior tem muitos entulhos de todo tipo, que permitem o acúmulo de água parada, ambiente ideal para desenvolvimento das larvas do Aedes aegypiti, como é possível ver na foto que mostra um latão.
Rua Margarida de Lima (perto do 200), Borboleta
Também no Bairro Borboleta, uma leitora denunciou o descuido de um imóvel situado à Rua Margarida de Lima, perto do número 200. Segundo ela, que enviou a imagem ao lado e preferiu não ser identificada, há muitos entulhos sobre a calçada, e o interior do imóvel tem mato muito alto, favorecendo o acúmulo de água. “Tenho um bebê de 4 meses e fico com muito medo de ele contrair dengue ou outra doença”, diz a leitora.
Rua José Claro Dia (perto do 55), Dom Bosco
No Dom Bosco, um leitor flagrou um grande acúmulo de água parada no quintal de um morador da Rua José Dia Claro, na altura do número 55. Segundo o denunciante, a situação persiste há semanas. Em uma das imagens enviadas, é possível enxergar pequenas larvas na água parada, que podem ser do Aedes aegypti.
Rua José da Fonseca e Silva 325, Aeroporto
Um morador da Rua José da Fonseca e Silva 325, bairro Aeroporto, enviou uma denúncia relativa ao asfaltamento em frente à sua casa, no número 325. Segundo ele, um desnível entre a calçada e a pista faz com que o local acumule água sempre que chove, independentemente do volume da chuva. Segundo ele, a situação persiste há mais de seis meses e, após as chuvas, a água fica empoçada por vários dias em frente ao imóvel. Sua preocupação é com o acúmulo de água parada, devido ao risco de formação de um criadouro do mosquito da dengue. “Temo pela minha família”, diz o leitor.
Praça Prefeito Olavo Costa (Praça da Baleia)
Um morador do Bairu denunciou o descaso com a Praça Presidente Olavo Costa (Praça da Baleia) no que diz respeito à prevenção conta a formação de criadouros de Aedes aegypti. Conforme a denúncia, uma espécie de “fonte” desativada da praça sempre fica cheia de água parada após as chuvas. “Fica assim por vários dias”, relata o denunciante.
Rua Marechal Deodoro
No Centro, um leitor denunciou um considerável acúmulo de água no terraço de uma igreja próxima à Rua Marechal Deodoro. De acordo com a denúncia, o problema é recorrente no período de chuvas, o que aumenta o risco de que o local possa ser foco de dengue ou outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
Rua Maria Eugênia, Benfica
Uma leitora enviou, pelo WhatsApp, a imagem do descaso de proprietários de uma loja de procutos eletrônicos com a comunidade local. Segundo ela, computadores, monitores e televisões usadas vêm sendo depositadas do lado de fora da loja, situada à Rua Maria Eugênia, perto do número 850, em Benfica. A leitora acrescentou, ainda, que já conversou com os lojistas, que nao resolveram o problema. Segundo ela, os entulhos ficam cheios de água quando chove, aumentando risco de formação de criadouro do Aedes aegypti.
Se você tem flagrantes de possíveis criadouros da dengue em Juiz de Fora e região, encaminhe a foto para o WhatsApp da Tribuna (32) 99975-2627.