Polícia estoura laboratório de drogas na Cidade Alta


Por Tribuna

02/03/2017 às 10h57- Atualizada 02/03/2017 às 19h28

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Segundo a Polícia Civil, a apreensão provocou prejuízo aproximado de R$ 450 mil ao tráfico de drogas realizado na região (Foto: Leonardo Costa)

*Atualizada às 19h28

A Polícia Civil desmantelou um laboratório de drogas no Bairro Adolpho Vireque, Cidade Alta. Os detalhes da investigação, que teve início em dezembro do ano passado, e da operação deflagrada na última quarta-feira (1º) pela Delegacia Especializada Antidrogas foram apresentados pelo delegado Rafael Gomes ontem. Em um apartamento residencial na Rua Doutor Ricardo Fortini Filho foram apreendidos 12 quilos de maconha, cinco quilos de cocaína conhecida como “nine-nine”, tipo mais puro da droga, 800 gramas de cocaína já refinada e um tablete que aparenta ser crack. Junto com a droga estavam, também, três balanças, um caderno com as movimentações do tráfico e materiais para manuseio e refino da cocaína.

Segundo a Polícia Civil, o local foi descoberto por meio de denúncias anônimas. O apartamento não possuía moradores e funcionava apenas como laboratório da droga, que era comercializada em Juiz de Fora, Rio Pomba, Pirapora, Santos Dumont, Carangola e no Estado do Espírito Santo, conforme informações contidas no caderno de anotações apreendido. “Nós recebemos uma denúncia anônima no final de 2016 e iniciamos as investigações. Diversas diligências foram feitas no local e, na quarta-feira, adentramos o imóvel e fizemos a apreensão. O apartamento não tinha mobília e não havia indícios de que alguém residia no local, o que mostra que ele era usado apenas para o armazenamento e laboratório da droga”, explicou o delegado.

Segundo ele, a apreensão provocou prejuízo aproximado de R$ 450 mil ao tráfico de drogas realizado na região. O locatário do imóvel, 32 anos, foi identificado e será intimado a se apresentar nos próximos dias à delegacia. Ele tem passagem na polícia por tráfico. O envolvimento de outras pessoas também será investigado. “Vamos analisar todos os nomes e apelidos citados no caderno que foi apreendido para identificar e chegar a outros envolvidos.” O delegado destacou a importância da população contribuir com denúncias anônimas por meio do telefone 181. Só neste início de 2017, as ações da Polícia Civil resultaram em prejuízo de cerca de R$ 3,5 milhões ao esquema do tráfico em Juiz de Fora e na Zona da Mata.

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