Defesa Civil e responsável por construção decidem rumos de prédio em risco
Representantes da Defesa Civil e o responsável pela construção do prédio de cinco andares, localizado na Rua Custódio de Rezende Bastos, no Jardim dos Alfineiros, na Zona Norte, reuniram-se na manhã desta terça-feira (2) para definir os rumos do imóvel, que desde domingo está totalmente interditado, devido ao risco iminente de desabamento. Na tarde desta segunda, o responsável já teria se apresentado, mas, ao ser ouvido, teria se sentido mal, precisando buscar auxílio médico.
Em nota, a Defesa Civil informou que na reunião desta manhã, que incluiu o subsecretário da pasta, Márcio Deotti, e o chefe do departamento de Operação Técnica, Walter de Melo, ficou definido que o construtor vai contratar uma empresa especializada para avaliar o imóvel e fazer a reforma necessária para garantir a segurança da edificação. “O construtor se comprometeu a agir de forma imediata para solucionar o problema”, diz o texto.
Enquanto isso, a área segue totalmente interditada. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, que atua no trabalho preventivo, houve alteração no nível das janelas, aumento das trincas, inclusive na rua em frente à residência e queda da parede de vedação. Ainda conforme a corporação, a Guarda Municipal permanecerá no local pela manhã, seguida posteriormente pela Polícia Militar. A previsão é de que os bombeiros retornem ao local durante à noite.
Cadastro na Prefeitura
Na tarde desta segunda (1º), a Secretaria de Atividades Urbanas (SAU) informou que aguarda a conclusão do laudo técnico da Defesa Civil para investigar o caso. A pasta informou que prédio consta cadastrado na Prefeitura como um imóvel de cinco andares, incluindo o térreo. Também acrescentou que não consta nenhum pedido para reforma ou alteração estrutural e, caso isso tenha sido feito, poderá haver punições. As possíveis sanções, no entanto, dependem desta avaliação posterior a partir do laudo da Defesa Civil.
O edifício possui 16 apartamentos, três deles desocupados, e duas lojas. O subsecretário da Defesa Civil, Márcio Deotti, acredita que alguma execução inadequada tenha levado ao surgimento do problema. “Tudo indica que foi uma obra feita de forma inadequada. Pode ter sido erro de execução ou de cálculo.” O construtor, no entanto, ficará responsável por contratar uma empresa especializada para avaliação dos danos e da causa do problema.