Brasil passa dos 500 mil mortos por Covid-19

Número foi alcançado neste sábado (19), no mesmo dia em que milhares vão às ruas, de diversas cidades do País, protestar contra a conduta do presidente Bolsonaro diante da pandemia


Por Tribuna e Agência Estado

19/06/2021 às 15h22- Atualizada 19/06/2021 às 16h14

O Brasil superou a marca dos 500 mil mortos por Covid-19. O País registrou 1.401 novos óbitos por Covid desde as 20h de sexta-feira (18) até as 14h de sábado (19), segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. O número foi alcançado no mesmo dia em que milhares de pessoas, em todo o País, realizam protestos contra a conduta do presidente Jair Bolsonaro diante da pandemia.

A lentidão no processo de imunização em território nacional, a falta de uma condução nacional da crise epidemiológica e a ausência de uma política de  testagem em massa da população são algumas das razões para que o Brasil atingisse a marca.

Agora, o País só perde para os Estados Unidos em número de óbitos para a Covid-19. A diferença é que, enquanto os norte-americanos caminham para uma estabilização da curva de casos e mortes, no Brasil a pandemia continua em franco crescimento.

Mortes por Covid-19 em todo no mundo

EUA: 601 mil
Brasil: 500 mil
Índia: 385 mil
México: 231 mil
Peru: 187 mil

Queiroga diz trabalhar ‘incansavelmente para vacinar brasileiros’

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, manifestou, no Twitter, sua solidariedade às mais de 500 mil pessoas que morreram pela Covid-19 no Brasil. “500 mil vidas perdidas pela pandemia que afeta o nosso Brasil e todo o mundo. Trabalho incansavelmente para vacinar todos os brasileiros no menor tempo possível e mudar esse cenário que nos assola há mais de um ano”, afirmou o ministro em sua rede social “Presto minha solidariedade a cada pai, mãe, amigos e parentes, que perderam seus entes queridos”, completou.

Marcelo Queiroga é o quarto ministro da Saúde do País desde o começo da pandemia. Já passaram pela cadeira, Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e o general Eduardo Pazuello.

Até as 14h45, o presidente Jair Bolsonaro ainda não havia se pronunciado sobre as 500 mil mortes. Bolsonaro passou a manhã no Rio e voltou a Brasília no início da tarde.

A marca foi alcançada 1 ano e 3 meses depois da primeira morte, registrada em março do ano passado. Apenas neste ano, o País registrou o maior número de mortes por covid-19 entre todas as nações do mundo.

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