Em Juiz de Fora: manifestação contra Bolsonaro marca presença no Centro
Entre as pautas estava a defesa da vacinação em massa da população brasileira

Acompanhando mobilização de âmbito nacional, manifestantes marcaram presença nas ruas da região central de Juiz de Fora, na manhã deste sábado (19), a fim de manifestar contra o Governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Entre as pautas estavam a defesa da vacinação em massa da população brasileira, auxílio emergencial digno para quem precisa e posicionamentos contrários aos cortes na educação, às privatizações de empresas estatais e à reforma administrativa.
Os manifestantes concentraram-se no Parque Halfeld, a partir de 10h, e cerca de uma hora depois saíram em caminhada. O grupo também protestou contra a atitude do presidente de negar a pandemia, o uso de máscara e as medidas de distanciamento social e contra o desemprego que leva fome aos brasileiros. Durante todo o ato, eles enfatizaram a necessidade do respeito aos cuidados sanitários básicos, como forma de evitar contágios pelo coronavírus.

Da mesma forma que na mobilização do último dia 29, foi solicitado aos manifestantes o uso de máscaras e a sanitização das mãos de forma constante com álcool em gel, além da recomendação para que todos mantivessem um distanciamento social mínimo, com o objetivo de evitar aglomeração. Por isso, ao longo da caminhada, foram organizadas três filas, com objetivo de conservar um afastamento entre os participantes, mas, durante o trajeto, houve pontos em que foi impossível evitar a concentração de pessoas.
A manifestação deixou o Parque Halfeld e seguiu pela Avenida Rio Branco, no sentido Manoel Honório, até a Rua Afonso Pinto da Mota para acessar a Avenida Getúlio Vargas, por onde prosseguiu até a Praça da Estação, onde houve a dispersão, por volta das 13h30. O trânsito local nestas vias chegou a ficar lento durante a mobilização.
De acordo com Robson Marques, secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da Zona da Mata e Sul de Minas, o ato foi convocado por cerca de 40 entidades, como movimentos sociais e sindicais e partidos políticos. “Nossa intenção é lutar pela vida e pela vacinação de todos, pelo fora Bolsonaro e Mourão e pela saúde e educação do povo brasileiro”, ressaltou.

“O ato deste sábado tem uma importância enorme, porque é uma sequência do levante dos trabalhadores, iniciado em 29 de maio, contra essa política de imunização de rebanho, que vem significando perdas de vidas. Estamos perto de meio milhão de mortes por Covid-19, no Brasil. Também estamos nas ruas contra os ataques ao povo, contra as privatizações, contra essa política econômica implementada pelo Governo federal e pelo Congresso”, destacou Victória Mello, que integra a diretoria do PSTU local.