PGR pede prisão preventiva de Carla Zambelli

Deputada responde a dois processos no STF e afirmou, nesta terça, que deixou o Brasil


Por Agência Estado

03/06/2025 às 16h45

 

carla zambelli pgr
Zambelli afirmou que vai se licenciar do mandato para denunciar o STF junto à comunidade internacional (Foto: Lula Marques/ Agência Brasil)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta terça-feira (3) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão preventiva da deputada Carla Zambelli (PL-SP).

A representação foi enviada ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes. O documento é físico e está em sigilo.

A deputada responde a dois processos no STF. Em um deles, foi condenada a 10 anos de prisão, em regime inicial fechado, e à perda do mandato pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em outro, responde por perseguir um homem com uma pistola na véspera do segundo turno das eleições de 2022.

Mais cedo, Carla Zambelli informou que está fora do Brasil e que vai se licenciar do mandato para denunciar o STF junto à comunidade internacional, assim como fez o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Advogado deixa defesa de Zambelli

O advogado Daniel Bialski deixou a defesa da deputada após a informação vir a público. Ele afirmou que abandonou o caso por “motivo de foro íntimo”.

“Eu fui apenas comunicado pela deputada que estaria fora do Brasil para dar continuidade a um tratamento de saúde. Todavia, por motivo de foro íntimo, estou deixando a defesa da deputada, como já lhe comuniquei”, informou em nota o advogado.

Tópicos: carla zambelli

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.