Agosto Dourado: momento importante para saúde de mães e bebês, amamentação pode não ser fácil

PUBLIEDITORIAL


Por Hospital Albert Sabin

05/08/2018 às 07h00- Atualizada 05/08/2018 às 18h59

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O agosto dourado tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da amamentaçãoatravés de publicidades, campanhas, palestras e diversos meios de divulgação.Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o bebê deve receber exclusivamente leite materno até os seis meses de vida. Após isso, é importante manter o aleitamento até os dois anos utilizando outros alimentos como complemento.

A pediatra Márcia Mizrahy explica que o leite materno é o melhor alimento para o bebê “ele previne obesidade, diabetes, hipertensão, alergias, faz com que o bebê seja saudável e responda melhor às vacinas e medicações que recebe. Além disso, também melhora a inteligência, a mastigação e a fala”. Os benefícios da amamentaçãose estendem à saúde das mães e começam logo após o nascimento da criança, já que protege a mulher de sofrer hemorragia no pós-parto. “Pode inclusive, ajudar na prevenção de uma nova gravidez, assim como a recuperar o peso mais rápido.Quem amamenta pelo menos oito meses têm uma proteção maior contra o câncer de mama e ovário”, esclarece a médica.

Amamentar não é tarefa simples e muitas mães sofrem com isso. No caso da Raphaella Santos, 26 anos, uma junção de fatores dificultou seu processo de amamentação. Uma cirurgia de redução das mamas quando mais nova, aliada a inseguranças e frustrações de uma cesariana inesperada, em uma situação desconfortável, afetou o aleitamento de seu filho Josué, de 2 meses. “Na primeira consulta ele não havia recuperado o peso perdido desde o nascimento, então já entramos com a alimentação com fórmula. Pouco tempo depois, meus seios começaram a produzir cada vez menos leite, até chegar ao momento em que ele passou a ser alimentado exclusivamente com leite artificial”, conta Raphaella.

Já a“pega” é uma das principais causas de dificuldades, já que diversas mulheres não conseguem acertar a posição correta e acabam com dores, rachaduras, feridas e machucados nas mamas. A pediatra Márcia alerta para a importância de uma equipe especializada, ainda no hospital, que possa dar orientações às mães para evitar que isso aconteça. A Hannah Alves, 33 anos, que é mãe do João, 2 anos, e do Lucas, 4 meses, conta quea orientação na maternidade foi de grande valia, mas que ainda assim, é difícil. “Na maternidade recebi orientação da equipe de enfermagem e da fonoaudióloga e mesmo assim, até o mamilo se acostumar com o atrito, usei pomada para tratar, porque fica um pouco machucado”, diz Hannah.

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Hannah e seus filhos Lucas e João

Além das orientações no hospital, a médica alerta para os cursos de gestantes do Hospital Albert Sabin, que podem ajudar as mães. Os cursos contam com palestras de profissionais de diversas áreas como pediatria, nutrição, psicologia e obstetrícia. Quem está no terceiro trimestre na gestação, deve fazer uma consulta pediátrica pré-natal, em que poderá tirar suas dúvidas antes do nascimento do bebê. Para as mães que já deram à luz, o banco de leite humano de Juiz de Fora oferece auxílio para as mulheres com dificuldades na amamentação.
Apesar das dificuldades, é necessário se consultar com o médico ou outros profissionais para obter orientações que forem essenciais, já que o aleitamento materno é parte fundamental da vida do bebê. Hannah, que já passou por situações difíceis, diz à todas as mães que “O importante é não desistir, a dor é passageira e o amor compensa tudo“.

Se precisar, conte sempre com a equipe do Hospital Albert Sabin!

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