MENOS TIOZÃO
Cada vez mais a Lexus tenta se distanciar da imagem de produtora de carros sem graça. A estratégia começou em 2010 com o superesportivo LFA. E agora chega a um novo conceito, o LF-CC. Além da carroceria cupê, toda cheia da entalhes, o destaque do protótipo é o sistema de propulsão híbrido. Apesar de não detalhar muito os componentes, sabe-se que o motor a combustão tem 2.5 litros e que a potência combinada supera os 200cv. Esse trem de força deve ser usado por diversos modelos da marca nos próximos anos.
GLOBALIZAÇÃO DOS NEGÓCIOS
O mercado automotivo mundial requer cada vez mais escala de produção, o que provoca a criação de grandes conglomerados. Nesse cenário, a BMW tem dois caminhos: crescer ou virar subsidiária de outra marca. Os bávaros estão interessados na primeira opção e partiram para a aquisição da montadora italiana De Tomaso, famosa pelo esportivo Pantera na década de 1970. A principal razão para isso é a grande aceitação que a De Tomaso tem em território norte-americano, o que facilitaria eventuais vendas. A marca italiana declarou falência em julho deste ano depois de passar por diversos processos suspeitos, com direito a acusação de desvio de fundos contra seu CEO.
OLHO NO RIVAL
Depois de alguns conceitos, a Mini finalmente liberou as primeiras imagens e informações do Paceman, a sétima configuração de carroceria do modelo. E basta olhar rapidamente para o modelo para descobrir de onde a marca inglesa tirou inspiração. Visto principalmente de perfil, o Paceman lembra muito o SUV cupê Range Rover Evoque, graças à linha de cintura ascendente e a do teto descendente. A própria fabricante aponta o veículo como um utilitário esportivo cupê. Ele será mostrado ao público pela primeira vez no Salão de Paris, na virada do mês.
ELÉTRICO E DISPOSTO
ATRASO BRASILEIRO
Enquanto a Hyundai brasileira ainda se esforça para vender as unidades que restam da antiga geração do i30, a marca já apresentou na Europa a variação cupê do modelo. Carros médios com duas portas são comuns na Europa, mas geralmente não são vendidos no Brasil por terem pequena demanda. O desenho fica mais agressivo graças à ausência de portas traseiras, e mantém elementos visuais interessantes, como as linhas fluidas. Além da carroceria com duas portas, o i30 de segunda geração já tem na Europa versões de quatro portas e station wagon.
A Nissan quer realmente associar sua imagem à de modelos elétricos. Partindo da base pensada para o hatch Leaf, já fez até um esportivo. Agora, chegou a vez de propor um conceito de SUV de emissão zero. Chamado de TeRRA, o protótipo será apresentado no Salão de Paris e tem um visual que parece um jipe lunar, graças ao tamanho compacto e altura do chão. O TeRRA tem portas traseiras suicidas e um painel-tablet que substitui os tradicionais instrumentos.
NA BRIGA
A Honda até negou, mas recentes imagens de patente vazadas confirmaram que a marca japonesa vai mesmo produzir o hatch Brio no mercado brasileiro. A ideia é não deixar que as compatriotas fiquem sozinhas no segmento de compactos de entrada – Toyota e Nissan lançaram recentemente Etios e March, respectivamente. O Brio usa a mesma plataforma de Fit e City, o que facilitaria a implantação da linha de montagem do modelo em Sumaré, São Paulo. A produção é esperada já para o ano que vem com desenho praticamente inalterado ao usado no resto do mundo. O motor deverá ser uma variante bicombustível do 1.2 de 90cv já usado pelo Brio.