Balada da guerrilha


Por IGOR MACÁRIO

12/09/2013 às 07h00

O marketing de uma empresa tem de fazer valer seus investimentos. No caso da Volkswagen, o esforço de recuperação da verba injetada no Rock in Rio será através do Fox. O hatch altinho, aliás, tem recebido vários investimentos da marca este ano – como uma atualização eletrônica e, logo depois, uma nova versão Bluemotion, com um motor 1.0 de três cilindros. A série especial em alusão ao festival de música carioca, neste mês de setembro, desta vez será exclusivamente do modelo – em 2011, o Gol também ganhou uma versão roqueira. Outro detalhe: esta série especial só teve limite de data – a do festival -, e não de unidades. O negócio foi vender tudo o que pudesse. Mas não surtiu muito efeito. A marca este ano tem claudicado entre a vice-liderança e o terceiro lugar no Brasil.

Com um pacote de equipamentos mais cheinho, a versão tenta emprestar uma imagem mais jovial do Fox. O conjunto mecânico é mais forte da linha – motor 1.6 litro de 104 cv e 15,6 kgfm de torque com etanol, e o câmbio é sempre o manual de cinco marchas, sem opção de automatizado. O trem de força é suficiente para levar o carro de zero a 100 km/h em razoáveis 10,5 segundos e à máxima de 184 km/h. Para a série especial, nem mesmo rodas e pneus foram mudados. Continuam os de medida 195/55 em rodas de liga leve aro 15 – as mesmas da versão topo Highline.

Por fora, poucos detalhes caracterizam o Rock in Rio. O carro ganhou apliques cinza na parte baixa das portas e alguns emblemas do festival espalhados pela carroceria. Eles estão nos para-lamas, tampa traseira e soleira das portas. Além disso, as capas dos retrovisores também foram pintadas em cinza. No interior, mais discrição ainda na hora de diferenciar o modelo. Além dos aros em torno das saídas de ar em vermelho, as costuras do couro em volante e alavanca de câmbio também são na cor mais chamativa. Os bancos têm revestimento exclusivo, que mistura tecido e vinil numa combinação até interessante.

A Volkswagen posicionou a versão especial logo abaixo da topo Highline, com diversos equipamentos interessantes. O Fox Rock in Rio vem com ar-condicionado, direção hidráulica, vidros, travas e retrovisores elétricos, rádio/CD com Bluetooth, comandos no volante, computador de bordo, sensores de estacionamento, freios ABS e airbags frontais de série. A lista de opcionais é bastante curta: sensores crepuscular e de chuva, faróis de neblina e banco traseiro bipartido e deslizante. O Rock in Rio, sem extras, custa R$ 44.340 e sai mais em conta que o iTrend ou que o Highline com os mesmo equipamentos – custam, respectivamente de R$ 45.388 e R$ 47.625. Ele não é exatamente barato, mas dentro da linha, a variante roqueira se torna uma opção razoável.

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