Europa em ritmo alucinante
Na sequência da viagem iniciada em Paris, passando por Londres,Bélgica, Holanda e Alemanha, chegamos a Praga, na República Tcheca, belíssima cidade com excepcional patrimônio histórico, artístico e cultural.
Participamos de um passeio de barco pelo Rio Moldava (Vltava) passando sob a famosa Ponte Carlos IV com vista do Castelo Real. Visitamos o bairro Mala Strana, a linda Sinagoga Espanhola, o Palácio de Wallestein (sede do senado tcheco) com seu jardins e lagos, o Relógio Astronômico na praça da Cidade Velha, a Igreja de São Nicolau onde Mozart realizou a ópera “Réquiem”, a Igreja de Santa Vitória com o famoso Menino Jesus de Praga, local de grande peregrinação, a estátua do grande escritor Franz Kafka etc.
De Praga, fomos para Lednice na região da Morávia, visitando seu belo castelo (Patrimônio da Humanidade). Dali seguimos até a Hungria, parando em Gyor, “a cidade dos quatro rios”, seguindo para Budapeste, onde à noite, do alto do Monte Gerardo, tem-se um estonteante vista da cidade iluminadíssima cortada pelo Rio Danúbio, com o Castelo Real, a sede do parlamento e as belas pontes. Também fizemos um cruzeiro noturno pelo famoso rio, ao som da valsa “Danúbio azul”, constatando a indescritível beleza da iluminação da cidade. Visitamos ainda a Praça dos Heróis, de onde se tem uma bela vista do Castelo de Vajdahunid, que nos remete ao castelo do Conde Drácula ou conde Vlad da Transilvânia, e o Castelo de Buda com o Bastião dos Pescadores.
Visitamos ainda a Catedral de São Estevão (primeiro imperador húngaro) santificado posteriormente, cuja múmia acha-se em uma capela da igreja. A próxima etapa foi Bratislava, capital da Eslováquia, simpática cidade também às margens do Rio Danúbio, com importante núcleo histórico. Voltando à República Tcheca, paramos em Olomuc, cidade também Patrimônio da Humanidade pela Unesco e muito bonita.
Finalmente chegamos à Polônia. Em Cracóvia, percorremos os locais onde morou, lecionou e trabalhou o Papa São João Paulo II. A Catedral de Santa Maria muito bonita por fora, tem um interior belíssimo, de cair o queixo. Dali seguimos para Auschwitz, visitando o famigerado Campo de Extermínio “Auschwitz-Birkenau”, monumento contundente do genocídio cometido contra os judeus e outras minorias.
Alguns barracões (com as toscas camas-beliche), as cercas, as torres de sentinela, a linha férrea que terminava dentro do campo estão lá, preservados para testemunhar o horror nazista. Daí seguimos para Czestochowa, visitando o Mosteiro de Jasna Gora, onde se encontra o ícone da Virgem Negra, local também de grande peregrinação católica.
Enfim Varsóvia, etapa final da viagem. A cidade que teve 84% de seus prédios destruídos total ou parcialmente durante a 2ª Guerra, hoje está totalmente remodelada com prédios moderníssimos e amplas avenidas. Seu centro histórico (Stare Miasto) foi fielmente reconstruído, destacando-se o Castelo Real e parte da muralha (Barbakan) de 1548.
Visitamos ainda as estátuas dos filhos ilustres Frederick Chopin (no belo Parque Lazienkowski) e do astrônomo Nicolau Copérnico,além do Palácio Presidencial e o prédio que abrigou a estação de rádio na qual trabalhou Wladyslaw Szpilman, que teve sua vida retratada no filme “O pianista”.
Destacam-se ainda os monumentos em homenagem ao levante do gueto judeu e do levante da cidade contra a ocupação nazista em agosto de 1944 e o Túmulo do Soldado Desconhecido, localizado na Praça Pilsudski, entre arcos e colunas preservadas de um palácio que foi destruído por bombardeio alemão (na tumba, estão as cinzas de um soldado anônimo e terra dos campos de batalha).
Policial militar, farmacêutico e advogado