Na era da transformação digital, em que empresas dos mais diferentes segmentos estão apostando em tecnologia para a melhoria de serviços e processos importantes no dia a dia das pessoas, algumas startups enxergaram oportunidades de inserir inovação em mais um setor: o de saúde. Não por acaso, essas empresas, que integram a categoria healthtech no Brasil, são, hoje, um dos principais motores de desenvolvimento do setor.
O fortalecimento do ecossistema de empresas de healthtech no Brasil vai muito além de lucro e eficiência. Apostar em tecnologia no setor de saúde significa principalmente melhorar a qualidade do atendimento, a experiência do paciente com o prestador de saúde e, consequentemente, impactar na resolutividade dos tratamentos oferecidos.
Dentre suas principais aplicações, essas empresas propõem facilitar os processos de rotina dos médicos, enfermeiros e farmacêuticos. Elas fazem isso ao buscar enriquecer a jornada do paciente, contribuir para a formação de novos especialistas, baratear os diagnósticos e ainda garantir a qualidade de todos os produtos de saúde que são utilizados diariamente nos pacientes. Quer saber como? Continue lendo.
Healthtech no Brasil: foco na melhoria da vida dos pacientes
O desenvolvimento de novas tecnologias voltadas para a saúde tem trazido diversos benefícios, começando já no momento da aprendizagem de estudantes de medicina, por exemplo.
Esse tipo de tecnologia, que também é fabricada por empresas internacionais, simula em 3D a ação de diferentes tipos de cirurgia. Os alunos têm a oportunidade de praticar atividades que possivelmente farão na vida real, sem precisar fazer uso de cadáveres.
Telemedicina
A telemedicina pode não ser ainda tão usada no país, mas existe há pelo menos 40 anos. Por meio de videoconferências, médicos conseguem realizar consultas remotamente seguindo o mesmo rigor de uma consulta presencial, dar um diagnóstico inicial rápido ou até mesmo monitorar variáveis clínicas dos pacientes.
Associada à análise de dados do paciente, como histórico médico de saúde, a telemedicina pode gerar resultados muito assertivos e com custo muito reduzido. Além disso, esse tipo de tecnologia tem um impacto social de extrema relevância, à medida que permite que médicos cheguem a locais antes pouco acessíveis ou com pouca infraestrutura de saúde pública, graças a conexão com a internet que possibilita o atendimento à distância.
A telemedicina se divide em diferentes setores como a teleassistência, que tem como principal objetivo o atendimento ao paciente, e até mesmo a telecirurgia, na qual especialistas podem fazer uma cirurgia à distância com a ajuda de robôs.
Wearables
Wearables são objetos eletrônicos vestíveis e isso vai muito além do que um simples relógio. Conectados aos mais diferentes acessórios, que vão de pulseiras a smartphones, esses equipamentos são capazes de coletar informações em tempo real sobre o estado de saúde de uma pessoa. Esses dados podem ser fundamentais para o diagnóstico precoce de um problema que pode se agravar e levar um paciente a óbito, como o início de um infarto.
Da contagem de batimentos cardíacos até eletrocardiogramas (ECG), atualmente esses equipamentos são capazes não só de identificar problemas, mas também de armazenar dados úteis para que os pacientes acompanhem sua própria saúde e possam adotar hábitos mais saudáveis. Todo esse histórico de informações permite também que os médicos avaliem características dessas pessoas com mais assertividade e possam trilhar um caminho mais curto para o diagnóstico e o tratamento adequados.
Identidade digital descentralizada
O blockchain tem sido outra ferramenta de inovação a ser explorada no setor da saúde, inclusive no Brasil, por colaborar com a descentralização da identidade digital e integrar informações médicas.
Essa tecnologia nada mais é que um sistema de cadeias que descentraliza informações. Assim, faz com que os dados estejam distribuídos em mais de um local, o que oferece mais segurança, pois diminui os riscos de invasões ou perdas. .
Na medicina, é possível exemplificar o blockchain com a Metlife e seu centro de inovações Lumen Labs. Com a tecnologia, a empresa criou o produto Vitana, um aplicativo para mulheres grávidas com diabetes. Na ferramenta, elas podem registrar suas informações, que ficam disponíveis para as seguradoras, os médicos e a paciente, é claro.
Healthtech para qualidade dos produtos de saúde
As healthtechs já têm ido além da fase de atendimento e da jornada do paciente. Novas tecnologias têm se tornado essenciais também para garantir que todos os produtos que são utilizados na cadeia de suprimentos cheguem aos pacientes com a qualidade necessária para não comprometer ainda mais o seu estado de saúde. Essa importância fica ainda mais clara quando lembramos que os medicamentos interferem diretamente na vida das pessoas.
Hoje, existem tecnologias que, por exemplo, permitem que lotes de remédios sejam rastreados por meio de etiquetas de identificação eletrônicas. Em caso de roubos de cargas, por exemplo, fica mais fácil localizar os fármacos e garantir que produtos sem procedência não cheguem aos consumidores finais.
Controle de qualidade
No país que tem atualmente o sexto maior mercado farmacêutico do mundo, o enorme volume de produtos que circula diariamente, exige controles de qualidade com o apoio de tecnologias avançadas. O acompanhamento deve ser feito desde o momento da produção do medicamento até a dispensação ao paciente.
Mais do que ajudar na análise dos produtos e contribuir para que os especialistas identifiquem se tudo está de acordo com as determinações dos órgãos reguladores, as tecnologias digitais podem ajudar também a evitar erros.
Registros automáticos de informações de erros de processos possibilitam a detecção de problemas rapidamente, evitando prejuízos e riscos à saúde. Dados históricos com processamento inteligente podem identificar padrões, e até mesmo definir que determinada situação aumenta a incidência de falhas.
Gestão de temperatura e umidade
A tecnologia também tem sido útil para facilitar e otimizar o monitoramento de temperatura e umidade dos medicamentos e insumos farmacêuticos. Todos os remédios precisam ser mantidos em temperaturas determinadas para a garantia de sua eficácia e qualidade.
Com sensores de temperatura e umidade ligados à internet, é possível que qualquer alteração seja enviada imediatamente para os gestores responsáveis. Além do acompanhamento em dashboards feito por meio de qualquer aparelho, mesmo à distância, é possível receber alertas via SMS, e-mail e ligações telefônicas.
Esses são apenas alguns exemplos entre vários avanços que as healthtechs têm trazido para o setor. Em geral, já é possível notar o grande avanço do mercado e as diversas otimizações dos processos e os benefícios que as tecnologias digitais podem levar para especialistas da área e também para pacientes.
A Tumaas é uma healthtech no Brasil
A Tumaas é uma dessas soluções que colabora para a segurança clínica das gestantes.
Além da opção de agendamento de consultas com profissionais de saúde materno-infantil o propósito é, com o uso do app, colocar a gestante no centro do cuidado através de um relacionamento próximo, gerando dados para educação de equipes e gestão de processos de saúde. A gestante ganha uma conselheira de segurança 24h por dia, antes, durante a após a sua internação e a maternidade/hospital ganha um canal direto com sua cliente em tempo real para melhorar seus processos e a experiência da paciente.
Você é gestor de maternidade/hospital e quer inovar na qualidade do atendimento e na experiência da gestante? O aplicativo Tumaas impacta positivamente nessa questão.
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Referências: Nextos – Lucas Almeida