Delgado escritor

Por Júlia Pessôa

Relatos dos últimos 40 anos da política nacional, contados por um personagem de ficção. Esse é o roteiro do novo romance do ex-deputado federal Paulo Delgado, que deve chegar às livrarias no fim de dezembro. Ele adianta que os leitores não devem esperar informações bombásticas e, sim, um livro que chega ao fim de ano como o cantor Roberto Carlos. O título da obra ainda é discutido com a editora, mas deve trazer na capa a palavra “solidão”. Quadro histórico do PT, do qual foi um dos fundadores, Delgado permanece filiado, mas distanciado há anos, decepcionado com os rumos tomados pelo partido desde que chegou ao poder. Ele não se cansa de dizer que não pensa em deixar a sigla porque, lamenta, o partido já o deixou há muito tempo. Sobre o episódio mais recente da prisão do senador Delcídio do Amaral, PT, o ex-deputado acredita que já passou da hora de o Partido dos Trabalhadores e de o ex-presidente Lula pararem de reclamar do que está acontecendo e passarem a ter vergonha do atual cenário.

 

Júlia Pessôa

Júlia Pessôa

Jornalista, mestra em Redes, Estéticas e Tecnoculturas, especialista em Gênero e Sexalidades, e doutoranda em Ciências Sociais, tendo como casa a UFJF. Realizou estágio doutoral na Universidade de Aveiro, Portugal, onde ainda integra o grupo de pesquisa Género e Performance (GECE). Foi repórter da Tribuna de Minas por mais de dez anos, passando por todas as editorias do jornal, especializando-se ao longo do tempo, em coberturas de direitos humanos, gênero, cultura e gastronomia. É professora universitária, pesquisadora, feminista e, acima de tudo, curiosa. Retorna à Tribuna como coordenadora editorial da redação.

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