Moção de repúdio

Por Paulo César Magella

Com o voto contrário apenas dos vereadores Jucelio Maria (PSB) e Roberto Cupolillo (PT), a Câmara aprovou ontem moção de repúdio, elaborada pelo vereador André Mariano (PMDB), que é pastor evangélico, em razão da decisão da Universidade Federal de Juiz de Fora de lançar a campanha “Libera o meu xixi”, que pretende combater a transfobia em espaços públicos. Cartazes com os dizeres “Aqui você é livre para o usar o banheiro correspondente ao gênero com que se identificar” já estão sendo espalhados pelo campus, especialmente nos banheiros das diversas faculdades. A moção da Câmara será encaminhada à Reitoria da universidade. Em entrevista à Rádio CBN, o vereador disse que a moção foi inspirada pelo vereador Oliveira Tresse. Para ele, trata-se de uma ação de liberalidade que não ajuda em nada a causa dos transgêneros.

Júlia Pessôa

Júlia Pessôa

Jornalista, mestra em Redes, Estéticas e Tecnoculturas, especialista em Gênero e Sexalidades, e doutoranda em Ciências Sociais, tendo como casa a UFJF. Realizou estágio doutoral na Universidade de Aveiro, Portugal, onde ainda integra o grupo de pesquisa Género e Performance (GECE). Foi repórter da Tribuna de Minas por mais de dez anos, passando por todas as editorias do jornal, especializando-se ao longo do tempo, em coberturas de direitos humanos, gênero, cultura e gastronomia. É professora universitária, pesquisadora, feminista e, acima de tudo, curiosa. Retorna à Tribuna como coordenadora editorial da redação.

A Tribuna de Minas não se responsabiliza por este conteúdo e pelas informações sobre os produtos/serviços promovidos nesta publicação.

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade pelo seu conteúdo é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir postagens que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.



Leia também