Candidatura própria

Por Paulo César Magella

O fato de o PMDB ser da base dos governos Dilma e Pimentel não assegura o mesmo procedimento de aliança na instância municipal. Em seu 5º Congresso Municipal, o PT de Juiz de Fora decidiu pelo lançamento de candidatura própria à Prefeitura, seja para as eleições no ano que vem ou em 2018, mediante uma possível prorrogação de mandatos. O documento, assinado por todos os presentes, é enfático ao dizer que o partido não irá, sequer, se submeter a decisões de outras instâncias. “Nossa cidade não suporta mais ser relegada a segundo plano. E o PT municipal tão pouco. E não o pode, nem pelas artimanhas de seus adversários políticos, nem pelas decisões, em outros níveis, de nosso próprio partido, que por diversas vezes relegou Juiz de Fora a papel secundário, ou de trocas, nas articulações políticas ditas prioritárias.”

Bateu pesado

O documento do PT é duro com o prefeito, embora este seja do PMDB . “Juiz de Fora sofre nas mãos de repetidos governos cujos interesses são alheios aos interesses do povo juiz-forano. A administração de Bruno Siqueira conseguiu provar que era possível piorar ainda mais essa trajetória de declínio político, administrativo e social. Caminhamos a passos largos para a total decadência não só de Juiz de Fora como também da Zona da Mata.” O partido acentua que será protagonista no pleito.

 

Júlia Pessôa

Júlia Pessôa

Jornalista, mestra em Redes, Estéticas e Tecnoculturas, especialista em Gênero e Sexalidades, e doutoranda em Ciências Sociais, tendo como casa a UFJF. Realizou estágio doutoral na Universidade de Aveiro, Portugal, onde ainda integra o grupo de pesquisa Género e Performance (GECE). Foi repórter da Tribuna de Minas por mais de dez anos, passando por todas as editorias do jornal, especializando-se ao longo do tempo, em coberturas de direitos humanos, gênero, cultura e gastronomia. É professora universitária, pesquisadora, feminista e, acima de tudo, curiosa. Retorna à Tribuna como coordenadora editorial da redação.

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