Com a definição dos candidatos, após as convenções, os partidos entram na etapa seguinte da campanha: a elaboração de estratégias e material para divulgação das candidaturas tanto majoritárias quanto proporcionais. O principal fator, agora, são os recursos de campanha. As lideranças sabem que não é um processo simples e barato, e quem não tiver respaldo das cúpulas nacionais – que ficam responsáveis pelas transferências – terá problema para sustentar a campanha. Produzir programas para a rádio e televisão para serem exibidos a partir do mês que vem, custa dinheiro e os diretórios municipais não dispõem de caixa.
Os deputados federais são os principais orientadores dos repasses. Como estarão com seu mandato em jogo em 2026, dão prioridades a projetos que podem lhes render votos. E aí entram as pesquisas. Quem estiver bem avaliado certamente terá o respaldo de seu deputado. Quem ficar no pé das pesquisas, se não tiver prestígio em Brasília, corre o risco de receber menos do que o necessário.