Vai depender

Por Paulo César Magella

Em palestra para empresários, ontem, em Belo Horizonte, durante ciclo promovido pela revista “Viver Brasil”, o governador eleito Fernando Pimentel disse que ainda não tem dados suficientes para dizer em que condições irá receber o Estado, a partir do dia 1º de janeiro, quando toma posse, mas já antecipou que algumas medidas de campanha deverão passar por uma avaliação mais profunda. Citou especialmente o caso dos professores. Ele disse textualmente que tem o compromisso de cumprir a lei do piso, mas acentuou que ele vai ser executado no decorrer do seu mandato, não havendo meios de fazê-lo já no primeiro ano de sua administração, por conta do cenário econômico. Reconheceu também a situação da segurança e admitiu que a Polícia Civil, especialmente, passa por uma situação mais crítica não apenas em termos de salários mas também de equipamentos.

Com Pimentel

Antes de sua palestra, o governador eleito recebeu o prefeito Bruno Siqueira, acompanhado do vice-governador eleito Antônio Andrade. Foi uma conversa rápida, mas trocaram impressões, já que se sentaram lado a lado na mesa dos convidados, que também teve o anfitrião, o jornalista Paulo Cesar de Oliveira, e o ex-ministro Walfrido Mares Guia, coincidentemente, aniversariando ontem. Segundo Pimentel, a situação pontual dos municípios ainda não entrou em sua agenda, pois tudo dependerá dos dados da equipe de transição. Bruno pediu que os projetos encaminhados não sofram paralisação.

 

Júlia Pessôa

Júlia Pessôa

Jornalista, mestra em Redes, Estéticas e Tecnoculturas, especialista em Gênero e Sexalidades, e doutoranda em Ciências Sociais, tendo como casa a UFJF. Realizou estágio doutoral na Universidade de Aveiro, Portugal, onde ainda integra o grupo de pesquisa Género e Performance (GECE). Foi repórter da Tribuna de Minas por mais de dez anos, passando por todas as editorias do jornal, especializando-se ao longo do tempo, em coberturas de direitos humanos, gênero, cultura e gastronomia. É professora universitária, pesquisadora, feminista e, acima de tudo, curiosa. Retorna à Tribuna como coordenadora editorial da redação.

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