Cedo para decidir
Em entrevista exclusiva à Rádio CBN Juiz de Fora, nessa segunda-feira (24), o governador Fernando Pimentel destacou ser cedo para falar em reeleição. “Não estou me colocando agora.” Segundo ele, o estado ainda vive uma crise profunda, devendo ser, por isso, a sua prioridade. “No quadro de dificuldades, Minas está se saindo muito bem, com os poderes atuando com independência e harmonia”, fazendo uma alusão, sobretudo, à sua relação com a Assembleia Legislativa, e por considerar que em Brasília ocorre exatamente o contrário, isto é, uma luta fratricida entre os poderes. Pimentel acha que somente no ano que vem será possível colocar a sucessão na sua agenda, quando abrir conversa com os partidos. “No momento não estou pensando nisso.”
Sem pacto
Na entrevista de quase meia hora à CBN, o governador reafirmou que não irá aderir ao pacto adotado pela União, para refinanciar as dívidas dos estados, como está ocorrendo com o Rio de Janeiro. “Não vamos fazer e nem repetir o que o Rio fez. Esse modelo que Brasília exporta para o país não faz sentido, e não vamos segui-lo.” O governador destacou, porém, que não tem nada contra o estado vizinho, tratando-se apenas de uma questão administrativa.
Acesso à 040
O governador deve ir ainda esta semana a Brasília para tratar de demandas do Estado, entre elas a ligação entre a MG-353, que dá acesso ao Aeroporto Regional, e a BR-040. Reafirmou que o problema está no Dnit e na Concer, que ainda não tomaram uma decisão. “A obra está pronta, restando apenas esse trecho de 50 metros, que dependem dessa autorização, mas vou tratar disso pessoalmente nessa minha viagem à capital federal.” A entrevista completa está em podcast no site da Tribuna.
Nomeação na Câmara
O prefeito Bruno Siqueira sancionou, nessa segunda-feira (24), projeto de autoria da Mesa Diretora da Câmara Municipal criando novos cargos na Assessoria Geral do Legislativo. Um dos postos, de livre nomeação, será para assessor de operações técnicas de TV. Também será contratado um assessor de suporte de imagem e um terceiro para assessorar serviços de digitalização legislativa. Os custos ficarão por conta das dotações orçamentárias da Câmara.