Defesa da ética
Aos 86 anos, o ex-senador Pedro Simon continua sendo uma das vozes mais ouvidas na política brasileira. Afinal, foram 58 anos de vida pública, na qual ocupou vários cargos importantes, como governador do Rio Grande do Sul, ministro de Estado e senador da República. Ele tem palestra marcada em Juiz de Fora, no dia 29, às 20h, no Museu de Arte Murilo Mendes, quando irá abordar a ética na política e o momento político. Segundo os organizadores, Simon irá descrever a situação do Brasil desde o Governo Getúlio Vargas, nos anos 1930, até a presidência de Dilma Rousseff, passando pelas administrações de Jânio Quadros, João Goulart, todas as fases do Regime Militar e sua participação nas Diretas Já. Ele também foi líder do Governo Itamar Franco.
Torcedor
O presidente do Tribunal de Contas do Estado, Sebastião Helvécio, está definitivamente fora do jogo político da cidade. Ele veio a Juiz de Fora na última quarta-feira para cumprir apenas uma agenda de boleiro. Torcedor do Fluminense, fez coro à imensa torcida tricolor que viu o time sagrar-se campeão da Taça Sul-Minas-Rio. O restante de sua agenda foi para questões familiares. Até meados do ano passado, ele era um dos nomes mais cotados para disputar a Prefeitura Municipal. Helvécio fica à frente do TCE até o fim de 2016, quando encerra seu mandato de dois anos no cargo.
Próximo passo
Enquanto milhões de brasileiros curtem o fim de semana prolongado, na instância política, o clima é de intensas discussões. Como o Partido dos Trabalhadores indicou ontem os seus representantes na Comissão Especial – último dia de prazo -, o Senado começa a análise do processo de impeachment da presidente Dilma nesta segunda-feira. Desta vez, porém, o rito é outro, com espaço de ampla defesa e elaboração de provas. Enquanto a Câmara era apenas autorizativa, o Senado é a instância julgadora. A sessão que vai selar a situação da presidente – ainda sem data prevista – será comandada pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski.
Pela limpeza
Tramita na Câmara Municipal projeto do vereador José Márcio (PV) estabelecendo que as entidades e as empresas organizadoras de eventos em vias públicas podem arcar com os custos do serviço de limpeza. A proposta vale para eventos abertos e fechados e abrange coleta de resíduos, varrição e lavagem. Esse trabalho deve ser, no entanto, autorizado pelo Poder Público. Na justificativa, o vereador argumenta que os organizadores devem se tornar parceiros da Administração Pública, “dando uma contribuição social”. Se isso não ocorrer, os infratores estarão sujeitos a multa de R$ 500, acrescida do valor decorrente da limpeza, mas não vale para eventos sem cobrança de ingressos, que não visem ao lucro ou com valores destinados a igrejas e associações filantrópicas sem fins lucrativos.