Mandato plural

Por Paulo César Magella

Titular de 93.034 votos, sendo 20.182 só em Juiz de Fora, o deputado eleito Antônio Jorge Marques (PPS) pretende fazer o que ele mesmo classifica de um mandato plural, isto é, voltado para diversas demandas, embora saúde seja uma de suas principais referências. Ontem, em entrevista à Rádio Solar AM, ele antecipou alguns pontos e citou a importância de uma bancada com cinco parlamentares juiz-foranos para a defesa dos interesses do município e da região. Ele considera, porém, que esse investimento político não deva se manifestar apenas por meio de emendas, mas também em torno de projetos, lembrando o encontro regional elaborado a partir da Universidade Federal de Juiz de Fora, que levantou as principais demandas de Juiz de Fora e da Zona da Mata, em 2012. Aliás, ele considera que a UFJF é estratégica nessa discussão, podendo ser melhor e mais utilizada. Ele defende ainda que a discussão, acima dos partidos, deve ter a participação do prefeito Bruno Siqueira, a fim de se fazer um trabalho sincronizado.

Novo modelo

Votado num expressivo número de municípios, o deputado eleito Antônio Jorge Marques adverte que é preciso mudar o modelo político, uma vez que o atual está defasado. No seu entendimento, a reeleição, considerada por muitos, inclusive ele, uma forma de premiar os bons gestores, acabou virando um problema, pois os chefes de executivo mal começam o mandato e já estão pensando na próxima eleição. Além disso, apontou o desgaste de se disputar num estado das dimensões de Minas Gerais, com 853 municípios, que repercute nos custos de campanha. Nesse aspecto, lembrou, nem todos têm meios para uma jornada tão árdua.

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