Escolha do vice de Margarida já é avaliada nos bastidores, mas sem indicação de nomes

Por Paulo Cesar Magella

A conversa não passa pelo gabinete, mas nos meios políticos já está em discussão sobre a composição e quem será o candidato a vice na chapa de reeleição da prefeita Margarida Salomão. O atual vice-prefeito, Kennedy Ribeiro, adota uma postura neutra, mas já fez chegar à prefeita que está à sua disposição numa eventual parceria. Por conta desse cenário, ele sequer definiu sua filiação partidária, a despeito dos muitos convites que já recebeu. Os críticos questionam exatamente essa postura, pois não criou vínculos dentro do Governo e nem se apresentou com um player da política.

O Partido dos Trabalhadores atua em duas frentes. Topa um vice fora do partido, por entender a necessidade de alianças com outras legendas, mas faz considerações sobre o futuro da prefeita Margarida Salomão. Se ela for para uma reeleição de quatro anos, não há qualquer problema, mas se tiver um projeto que passe por uma disputa em 2026 – seja para o Senado, Câmara Federal ou Governo de Minas – a legenda vai se articular para fazer o vice a fim de dar continuidade à sua perspectiva de poder. A eleição de Margarida em 2020 foi uma conquista que ultrapassou os limites de Juiz de Fora, já que deu ao PT uma das mais importantes prefeituras do país, e o partido não estaria disposto a perder esse espaço que levou pelo menos quatro eleições para ser conquistado.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

A Tribuna de Minas não se responsabiliza por este conteúdo e pelas informações sobre os produtos/serviços promovidos nesta publicação.

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade pelo seu conteúdo é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir postagens que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.



Leia também