Novo diretor-presidente da Empav deve ter perfil técnico

Por Paulo Cesar Magella

Jogo político

O ex-presidente Lula, ao anunciar sua candidatura à Presidência, cumpriu à risca um roteiro já esperado. Com a militância mobilizada em função da sentença condenatória exarada pelo juiz Sérgio Moro, ele ganha um combustível próprio para andar pelo país. No pronunciamento, feito na sede do PT, ele não entrou no mérito da decisão, indicando que tal missão cabe ao seu advogado, preferindo politizar a questão. Não havia melhor momento. O PT também se aproveita da situação, pois tem que jogar todas as suas fichas no ex-presidente. O impedimento deste, caso o Tribunal Federal confirme a sentença de primeira instância, será um grande problema, já que o partido, ao curso dos anos, não cultivou nenhum outro nome para substituir Lula.

Na plateia

A deputada Margarida Salomão, como os demais deputados federais do PT, amanheceu nesta quinta-feira em São Paulo e acompanhou in loco o pronunciamento do ex-presidente Lula, menos de 24 horas depois de sua condenação a nove anos e meio de prisão decretada pelo juiz Sérgio Moro. Pelas redes sociais, a parlamentar seguiu o discurso do dirigente, classificando a sentença de eminentemente política.

Perfil técnico

O nome a ser discutido pelo Conselho da Empav para ocupar a vaga do diretor-presidente, Darci Ferreira da Silva, deve ter um perfil técnico. Esta é a recomendação do próprio prefeito Bruno Siqueira, que não quer trabalhar com políticos na função, como aconteceu no seu primeiro mandato, quando o ex-vereador Carlos Bonifácio era um dos diretores da empresa. A experiência não foi boa, daí a orientação.

Igualdade racial

Já estão abertas na Casa dos Conselhos, na Rua Halfeld, 450, as inscrições para a IV Conferência Municipal de Igualdade Racial de Juiz de Fora, prevista para os dias 28 e 29 de julho. O tema central será: “O Brasil na década dos afrodescendentes: reconhecimento, justiça e desenvolvimento. Por nenhum direito a menos”.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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