Políticos devem ter atenção com os gastos de campanha

Julgamento do senador Sérgio Moro envolveu gastos de campanha e do período em que ainda não era oficialmente candidato

Por Paulo Cesar Magella

O julgamento do senador Sérgio Moro, em decorrência dos gastos na pré-campanha, devem servir de referência para os políticos que estarão envolvidos na disputa eleitoral de 2024, uma vez que podem estar ocorrendo gastos de campanha antes mesmo da oficialização das candidaturas nas convenções, que deverão ser inseridos na prestação de contas final. Se a soma das duas etapas superar os limites previstos pela legislação, há risco de ação judicial proposta pelo Ministério Público Eleitoral com possibilidade de se chegar até mesmo à cassação do mandato.

“Vaquinha virtual” é uma alternativa a ser aplicada nos gastos de campanha

Uma eficaz forma de financiamento é a “vaquinha virtual”. Como foi antecipado pelo Painel, na edição de ontem, a partir desta quarta-feira (15) está permitida a captação de recursos para o financiamento coletivo de campanhas. Essa modalidade permite angariar recursos para campanhas eleitorais, por meio de empresas habilitadas perante o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para prestação desse serviço. As informações para adesão estão na página digital do Tribunal.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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