Discussões continuam
Embora as atenções estejam voltadas para Brasília, por conta do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, os políticos continuam dando tratos à bola na questão municipal. No último domingo, o ex-prefeito Custódio Mattos e o vereador Rodrigo Mattos receberam o deputado Marcus Pestana para uma conversa em torno da sucessão. Os três representantes tucanos já apresentam um discurso único que agora deve ser levado ao senador Aécio Neves, que tem Juiz de Fora como estratégica. No ano passado, durante visita à cidade, o presidente do diretório nacional recomendou atenção especial ao pleito municipal, sugerindo participação na cabeça de chapa. E foi esse o propósito dos participantes da reunião de domingo, que não escondem uma possível aproximação com o PMDB do prefeito Bruno Siqueira. A questão, porém, ainda passará pela militância, missão que Rodrigo, como presidente do diretório municipal, deverá desempenhar após o comunicado a Aécio.
Meta do IPVA
O Estado está comemorando os números do IPVA de 2016, que tiveram um aumento de 10% se comparados com o mesmo período do ano passado. De acordo com a Secretaria da Fazenda, até o dia 31 de março, tinham sido arrecadados R$ 3,2 bilhões. O valor corresponde a 75% do emitido. Do total pago pelos contribuintes, 32% foram em cota única, e 43%, parcelados. A inadimplência, segundo o superintendente de Arrecadação e Informações Fiscais, Leônidas Marcos Torre Marques, foi de 25%, dentro da média histórica. Ele destaca que, até o fim do ano, a expectativa é de que 95% do imposto sejam quitados.
Pelo turismo
A Prefeitura encaminhou para o Rio de Janeiro cerca de quatro mil guias turísticos que devem ser distribuídos para os torcedores que comprarem ingresso para o jogo entre Fluminense e Atlético Paranaense, dia 20, no Estádio Radialista Mário Helênio, na decisão da Copa Sul Minas. Como a partida vai ocorrer na véspera de um feriado prolongado, a ideia é mostrar para os torcedores as opções de turismo de Juiz de Fora, além de apresentar um mapeamento dos bares, restaurantes e hotéis. A experiência pode ser repetida em outras partidas que deverão ocorrer na cidade pelo campeonato do Rio e até no Brasileirão.
Padrinho da chapa
O senador Ney Maranhão, que morreu no fim de semana, foi o responsável pela chapa Collor-Itamar, que venceu as eleições de 1989. Em seu livro “O real Itamar”, o jornalista e historiador Ivanir Yasbeck conta que o senador pernambucano foi encarregado por Collor de escolher um vice de Minas. O primeiro convidado foi o ex-governador Hélio Garcia, que declinou do convite. Também fez o mesmo Márcia Kubistchek, filha de JK. Vizinho de Itamar em Brasília, ele abordou o senador juiz-forano. Em princípio, Itamar relutou, mas aceitou receber Collor, porém, em seu gabinete. O político alagoano, na ocasião, tinha pouco mais de 3% da preferência dos votos. A chapa foi formada, e venceram a eleição. O desfecho dessa história todos conhecem.
