Reconfiguração partidária na Câmara Municipal de JF

Por Renato Salles

A provável incorporação do PHS ao Podemos deve resultar em uma reconfiguração partidária das cadeiras da Câmara Municipal de Juiz de Fora. Atualmente, o PHS conta com três vereadores na Casa: Adriano Miranda, Júlio Obama Jr. e Rodrigo Mattos. Este último chegou à legenda no primeiro semestre do ano passado, após ter sido eleito para mais uma legislatura pelo PSDB. Ainda não há destinos definidos, mas os três legisladores devem procurar novas siglas. Atualmente, o PHS tem a segunda maior bancada do Legislativo juiz-forano ao lado do PTC, estando, assim, atrás apenas do MDB, que conta com quatro parlamentares. Dada como certa, a incorporação se justifica pelo fato de o PHS não ter atingido a cláusula de barreira, ficando, assim, sem tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV e sem verba do fundo partidário. Aprovada pela minirreforma de 2017, a cláusula prevê que apenas as legendas que atingirem 1,5% dos votos válidos, distribuídos em nove estados, com no mínimo 1% em cada um deles, ou elegeram pelo menos nove deputados federais em pelo menos nove estados terão acesso aos benefícios partidários citados anteriormente. Com a incorporação, os detentores de mandato podem seguir novos caminhos sem correr riscos de perder seus mandatos.

Chapa única

Em eleição realizada na última sexta-feira (1º), Julvan Lacerda (MDB) foi reeleito presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM). Na ocasião, ele teve o apoio unânime dos 140 chefes de Executivo que participaram do sufrágio e manifestaram apoio à única chapa inscrita no processo. Julvan tem 39 anos, é bacharel em Direito, delegado de polícia licenciado e prefeito de Moema em seu segundo mandato. Três eleitos representam a Zona da Mata na nova configuração do Conselho Fiscal da AMM: Willian Lobo (PSDB), prefeito de Cataguases; Ioannis Konstantinos (Grego, DEM), de Muriaé; e Claudiomir José Martins (MDB), de São Sebastião da Vargem Alegre. A posse da nova diretoria acontece durante o 36º Congresso Mineiro de Municípios, nos dias 14 e 15 de maio, em Belo Horizonte.

Encontro de reitores

Uma reunião com reitores de instituições federais de ensino superior que funcionam em Minas Gerais está programada para acontecer nesta sexta-feira, na UFMG, em Belo Horizonte. O tema central do encontro será o destino da situação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), que, recentemente, anunciou a interrupção no aporte de recursos para pesquisa científica e inovação tecnológica, além da suspensão de novas chamadas públicas e da concessão de novas bolsas de mestrado e doutorado. Recentemente, 18 instituições – entre elas, a UFJF – assinaram manifesto divulgado pelo Fórum de Dirigentes das Instituições Públicas de Ensino Superior de Minas Gerais (Foripes/MG), que alerta para os prejuízos causados pelos cortes.

Legitimação

A Prefeitura enviou à Câmara uma mensagem para oficializar áreas da cidade cujas denominações já se tornaram populares. Assim, projeto de lei de autoria do Poder Executivo pretende formalizar no arcabouço jurídico do Município e junto ao Departamento de Cadastro Imobiliário da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU) o “Largo do Riachuelo” e a “Praça do Riachuelo”. Caso a proposição seja validada pelo Legislativo, tais nomes serão eternizados para a praça localizada entre as avenidas Rio Branco e Getúlio Vargas e as ruas Jarbas de Lery Santos e Benjamin Constant – a Praça do Riachuelo -; e o espaço público que fica entre as avenidas Rio Branco e dos Andradas e as ruas Benjamin Constant e Silva Jardim – o Largo do Riachuelo. “A proposta das denominações oficiais serviria para reconhecer de forma legítima os nomes já internalizados pela população”, afirma a PJF.

Renato Salles

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