Fim da reeleição deve ser discutido com a sociedade, diz cientista político

Para Paulo Roberto Figueira, o fim da reeleição precisa de uma ampla discussão

Por Paulo Cesar Magella

Relator do Código Eleitoral, o senador Marcelo Castro (MDB-PI) apresentou aos líderes partidários três sugestões para a Proposta de Emenda Constitucional para acabar com a reeleição e fixar os mandatos em cinco anos. Os parlamentares gostaram do que ouviram, mas, na avaliação do cientista político, Paulo Roberto Figueira, a sociedade brasileira terá que discutir qual melhor proposta a ser adotada. Segundo o professor, quando se fala em fim da reeleição há uma associação imediata com a extensão dos mandatos, pois o atual período, sem reeleição, é curto para produzir resultado de políticas públicas. “Se houver vedação da reeleição, haverá uma discussão sobre o tempo de mandato, que em alguns países é de cinco anos, em outros até mais tempo”, destacou.

Paulo Roberto Figueira observa que, por outro lado, os críticos apontam a reeleição como uma oportunidade de entronização dos mesmos personagens. Eles também apontam a reeleição como um fator que gera a incapacidade de oxigenação do modelo político ou manutenção de oligarquias.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

A Tribuna de Minas não se responsabiliza por este conteúdo e pelas informações sobre os produtos/serviços promovidos nesta publicação.

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade pelo seu conteúdo é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir postagens que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.



Leia também