É um fato que a pandemia iniciada em 2019, trouxe inúmeros danos ao comércio em geral, e um dos grandes afetados foi o mercado de moda íntima. As lojas físicas fecharam durante boa parte do isolamento e o mercado têxtil precisou se adaptar rapidamente ao modelo de negócios digitais.
Então, mudanças ocorreram e continuam ocorrendo no setor, que começa em 2022 a se recuperar. Uma delas é que com a grande adesão ao home office, muitas pessoas cada vez mais procuram peças casuais e confortáveis para usar em casa.
Confira a seguir como o mercado da moda íntima sofreu com a pandemia e como o setor está se recuperando.
Como a pandemia afetou o mercado da moda íntima
Além dos prejuízos que a pandemia trouxe para o mercado de moda íntima e a necessidade de se adequar ao universo digital, houveram ainda outras dificuldades e com isso vimos o encolhimento do setor, com lojas físicas fechando, fábricas têxteis e pequenos produtores de lingeries encerrando as atividades.
De acordo com relatórios recentes e constatações do setor observadas por profissionais da área têxtil, ocorreram mudanças de comportamento de compra e consumo que tendem a perdurar pelos próximos anos.
Essas mudanças incluem a procura por peças mais confortáveis, já que muitas pessoas começaram a trabalhar remotamente, além disso a versatilidade nunca foi tão valorizada com peças que podem ser adequadas para usar durante o trabalho, um bom exemplo são os pijamas discretos, conjuntos e o body feminino que não possui aparência de lingerie.
Falaremos mais a seguir.
A recuperação do mercado de moda íntima e o digital
A princípio, muitas empresas e indústrias que não atuavam fortemente no mercado digital se viram obrigadas a migrar para este universo e criar estratégias para alavancar as vendas.
Segundo dados da Anatel, o aumento de usuários na internet foi entre 40% e 50% durante o período de isolamento. Com isso, os consumidores nunca estiveram tão on-line.
A recuperação do mercado de setor de moda íntima e lingeries no Brasil tem muito a ver com as redes e estratégias digitais que ajudaram na divulgação das peças e no contato direto com o consumidor. Somente promovendo a conexão desse modo foi possível impulsionar as vendas atendendo aos pedidos de quem estava em casa.
Principais apostas para empreendedores em 2022
Para os empreendedores e futuros empreendedores do setor têxtil e moda íntima – aqueles que desejam se tornar revendedores de lingerie – , estar atualizado nas tendências do mundo da moda é fundamental para garantir novos clientes e boas vendas.
As peças clássicas em: pijamas, hobbies, baby dolls e lingeries continuam sendo grandes apostas para os empreendedores. Veja mais sobre as tendências do setor de moda íntima para 2023 a seguir.
Principais tendências em lingeries
Segundo pesquisas do setor, no começo da pandemia as peças íntimas mais vendidas eram as mais casuais e confortáveis possíveis, e ao longo do período peças consideradas mais ousadas e sensuais passaram a crescer em vendas.
Por exemplo, um dos itens mais vendidos ao longo do período de isolamento foram as calcinhas de modelo fio dental e lingerie vermelha.
Vale destacar que as peças em cores vibrantes e alegres, têm sido tendência no mercado de moda íntima após o isolamento e são uma excelente opção para investir em 2023.
Outra aposta para o mercado de moda íntima são as peças de lingerie Plus Size que vem ganhando cada vez mais espaço no mercado através de revendedores e e-commerces especializados no público. Dentre os modelos plus size mais vendidos, estão as sensuais com renda, strappy, tule e lingeries vermelhas.
Segundo a Associação Brasil Plus Size (ABPS), os setores Plus e Mid Size avançaram mais de 21% nos últimos anos, assim como movimentaram investimentos em torno de R$5 bilhões por ano.
Dessa forma, é fato que o hábito de comprar online irá permanecer e alimentar os clientes finais e pequenos e médios revendedores de moda.