Caso León e Pachuca: Clube da Costa Rica pede esclarecimento à FIFA

O futebol na América Central está envolvido em uma polêmica relacionada ao Mundial de Clubes de 2025. Em dezembro de 2024, o Alajuelense, da Costa Rica, solicitou à FIFA a exclusão de uma das equipes mexicanas – León ou Pachuca – da competição.
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Motivo da polêmica
O pedido do Alajuelense foi motivado pelo fato de León e Pachuca pertencerem ao mesmo proprietário. O regulamento do Mundial de Clubes proíbe que equipes sob a mesma administração participem da competição.
No momento em que o sorteio dos grupos foi realizado, no dia 5 de dezembro, não havia uma definição sobre esta situação – como também ainda não há. Na ocasião, o empresário Martínez Patiño, dono do León e do Pachuca, demonstrou otimismo ao ser indagado sobre o assunto.
“Conversamos com o secretário-geral e o presidente da FIFA. Teremos uma nova reunião após o sorteio. Eles estão nos ouvindo, o que é o mais importante. Estamos otimistas em resolver a situação, esperando uma solução até o fim de dezembro ou início de janeiro”, declarou Martínez Patiño.
O León integra o Grupo D, junto com Flamengo (Brasil), Chelsea (Inglaterra) e Espérance (Tunísia). O Pachuca está no Grupo H, ao lado de Real Madrid (Espanha), Al-Hilal (Arábia Saudita) e RB Salzburg (Áustria).
Uma situação semelhante ocorreu na atual temporada do futebol europeu. O Nice (França) e o Manchester United (Inglaterra), ambos de propriedade do empresário Jim Ratcliffe, foram autorizados pela UEFA a disputar a Liga Europa. A decisão foi baseada na administração independente dos clubes, sem vínculos operacionais diretos.
O que acontecerá se um dos mexicanos for excluído do Mundial?
Embora o pedido de exclusão tenha sido feito pelo Alajuelense, a vaga não será destinada ao clube costarriquenho, que ocupa apenas a 44ª posição no ranking da Concacaf. Caso a exclusão se concretize, o América do México, segundo no ranking, herdaria a vaga.
A liderança da Concacaf atualmente é do Columbus Crew, time da Major League Soccer (MLS), dos Estados Unidos. Só que os americanos não podem herdar a vaga no Mundial por que os EUA já têm dois representantes na competição: Seattle Sounders e Inter Miami.
Clubes sob o mesmo comando têm se tornado uma tendência no futebol mundial. Grandes grupos empresariais estão cada vez mais presentes na administração de várias equipes.
No Brasil, o Bahia é administrado pelo City Football Group, que também controla o Manchester City (Inglaterra) e o Botafogo. O atual campeão do Campeonato Brasileiro e da Libertadores pertence à Eagles Holding, responsável pelo Olympique Lyon (França).