Clubinho

Por Leandro Mazzini

A Braskem, controlada pela Novonor (ex-Odebrecht) e Petrobras, anunciou sua filiação ao Instituto Combustível Legal (ICL), entidade que reúne as maiores distribuidoras de combustíveis do país e comandada pelo general Guilherme Theophilo, braço-direito de Sergio Moro nos tempos de Ministério da Justiça. A empresa petroquímica, que foi uma das estrelas da Lava-Jato ao ser acusada de pagar propina a políticos e executivos da Petrobras, justificou sua entrada no ICL para “construir um ambiente mais ético”.

Passado

O ex-juiz Sergio Moro, nos tempos que mandava na Lava-Jato, não considerava a Braskem tão ética assim.

Mágoa

Coordenador da campanha de Lula, o senador Randolfe Rodrigues tem tentado reaproximar o petista de Marina Silva (Rede). Em vão, por ora: a ex-ministra mantém a mágoa desde que sofreu ataques “desleais” do PT na campanha de 2014.

Ingerência

O comando da Associação Nacional de Delegados de Polícia Federal aterrissou em missão de emergência em Maceió para apurar de perto o que acontece na Superintendência Regional da PF em Alagoas, com suspeitas de ingerência política direta do presidente da República, Jair Bolsonaro, no cargo.

Autonomia

Em ata obtida pela Coluna, a ADPF informa que os delegados não compactuam e coadunam com suspeitas de ingerência na atuação da categoria, lembrando que a corporação tem alto nível de aprovação popular justamente pela independência e autonomia conquistadas em sua trajetória.

Puro sangue

A sete dias da definição da pré-candidatura da terceira via à disputa presidencial, MDB e PSDB mantêm incertos os critérios de escolha do nome que irá encabeçar a chapa. Diante da briga de egos – João Doria e Simone Tebet não aceitam a vice – os tucanos já admitem a possibilidade de lançar chapa puro sangue.

Escolta

Vice-líder do governo na Câmara, o deputado Sanderson (PL-RS) pede, em ofício, que o Ministério da Justiça apure a utilização ostensiva de uma submetralhadora de uso restrito das forças de segurança pela escolta armada do ex-presidente Lula durante uma visita a um condomínio, em Campinas (SP).

Ranking de seguros

Levantamento da Confederação Nacional das Seguradoras, com base na receita das operações no segmento de Coberturas de Pessoas, mostra que os cinco primeiros do ranking nesse segmento foram BB Seguros (R$ 52,6 bi e 27,0%); Bradesco (R$ 39,0 bi e 20,0%); Caixa Seguros (R$ 37,5 bi e 19,2%); Zurich (R$ 17,4 bi e 8,9%); e Itaú (R$ 13,7 bi e 7,1%).

Saúde

No segmento de Saúde Suplementar, as maiores receitas em 12 meses encerrados em setembro foram os seguintes grupos econômicos: Bradesco (R$ 30,7 bi e 12,8%); Sulamérica (R$ 21,8 bi e 9,1%); Amil (R$ 19,9 bi e 8,3%); Notredame Intermédica (R$ 9,8 bi e 4,1%); e Hapvida (R$ 7,0 bi e 2,9%).

Oi?

A operadora Oi teve recurso negado e terá que pagar R$ 800 mil em multa pelo corte na internet de clientes que adquiriram plano anunciado como ilimitado. A decisão é da Secretaria Nacional do Consumidor que entendeu como falta de clareza de informações aos usuários (propaganda abusiva). O valor deve ser pago em até 30 dias e não é mais possível reverter a sentença.

Vistos

Após dois anos de pandemia, o ritmo de emissão de vistos para os EUA no país tem crescido de maneira acelerada. Apenas em março, por exemplo, o governo americano concedeu 71.156 vistos de negócio e turismo (B1/B2) para brasileiros. O volume é praticamente o mesmo de todo o ano de 2021 (71.661) e representa um crescimento de 10% em relação a fevereiro.

Startups

Levantamento realizado pela PwC Brasil, em parceria com a Liga Ventures com 396 startups de 23 segmentos por meio do Startup Scanner, identificou o crescimento de 15,5% nas startups entre 2019 e 2021, um resultado diretamente ligado à pandemia, quando o setor de alimentação explodiu.

Leandro Mazzini

Leandro Mazzini

A Tribuna de Minas não se responsabiliza por este conteúdo e pelas informações sobre os produtos/serviços promovidos nesta publicação.

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade pelo seu conteúdo é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir postagens que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.



Leia também