E quando a bebida é quem conta a história?

Quem não bebe não tem história, mas às vezes é a bebida quem conta uma pra gente

Por Airton Soares

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Faz um tempo, o empresário Bruno Ghizoni viajou ao México pra passar suas merecidas férias e, num bar do hotel onde estava hospedado, ouviu uma interessante história: contaram a ele que, na fronteira do México com os Estados Unidos, muito antes do ex-presidente topetudo – que não se reelegeu – subir tantos muros por lá, viviam duas famílias vizinhas, cada casa sediada num país, margeando a fronteira que por ali só se desenhava nos mapas e eram lembradas por placas. Os mexicanos de Tijuana e os americanos de San Diego não se entendiam, na verdade, se detestavam, baseados somente nas suas nacionalidades… Acontece que num dia qualquer, a filha dos americanos, brincando por ali naquele espaço onde crianças não veem barreiras ou linhas de território, passou mal quando estava do lado mexicano. A família mexicana prontamente socorreu a criança salvando-lhe a vida, e, a partir desse ato, o que era animosidade entre as famílias tornou-se uma amizade para a vida toda. Para celebrar essa amizade, sempre se encontravam, tomavam um shot misturando o whisky, tão consumido nos Estados Unidos, com a tequila, bebida nacional mexicana.

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Pois dessa história interessante que mostra a solidariedade e a igualdade fazendo amizades e sendo selada por um bom drink surgiu a ideia do Whiskila, uma bebida inovadora que traz as duas bebidas num mix para nossos copos. O Bruno se juntou a gente muito competente para produzir a bebida com o conceito que trouxe de sua viagem. Depois de vários meses de testes e degustações, lançou sua bebida engarrafada numa longilínea garrafa com 500ml repleta dessa mistura. O bonito e bem cuidado recipiente com seu rótulo dourado – igual ao líquido – traz no gargalo uma etiqueta contando a história, mas no seu interior está o que mais interessa e nos deixa curiosos: como será que ficou o resultado dessa bebida em aroma e sabor, já que aqui falamos de dois destilados potentes? Será que ele conseguiu a harmonia e traduzir isso em igualdade também no copo?
Pois eu experimentei em shot, on the rocks e em drink, e o resultado é ótimo! No aroma, a bebida logo remete a madeira tostada, algo que nós brasileiros tanto valorizamos nos whiskies consumidos por aqui. Isso fica evidente também no primeiro gole, predominando o amadeirado com notas doces. Mas ao final, já no caminho da garganta, surge ela: a tequila, que é produzida com o agave e tem um sabor tão peculiar e conhecido pela galera que a curte no shot seguido de sal e limão. O coquetel , que tem 35% de volume alcoólico, não nega sua origem, mas não há álcool atrapalhando o aroma e o paladar, ele está muito bem inserido no mix.

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Agora é hora de você experimentar e fazer sua análise também. Sugiro beber em shots, como é hábito no caso da tequila, ou com gelo, como fazemos com o whisky. Outra boa ideia é usá-la nos drinks tradicionais, trazendo novos sabores ao whisky sour, old fashioned e também para as margaritas e tequila sunrise.
A Whiskila é vendida on-line através de várias redes varejistas que você pode verificar no site da marca, mas contamos também com um distribuidor local, o Antonio Marcos, para agilizar a vida e acabar com a curiosidade que você deve estar agora. Saúde!
Instagram: @whiskilaoficial
Site: www.whiskila.com.br
Em Juiz de Fora: BRS Representação – WhatsApp 99991-0291

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Airton Soares é gestor público por formação acadêmica mas, por opção e gosto, é conhecido como apreciador da cozinha de raiz, com experiência comprovada e acumulada na cintura. Já foi jurado em diversos concursos de gastronomia, é colunista do Tribuna de Minas, tem programa na rádio Transamérica JF e é dono da fanpage @butecosdejf, onde conta com mais de 100 mil seguidores que acompanham as dicas e comentários sobre comidas, bebidas e bares desse rotundo entusiasta da culinária simples e saborosa, segundo ele, a mais gostosa de todas!

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