BBB 25: Força, produção!

Nem criar novas dinâmicas faz participantes se comprometerem

Por Bernardo Marchiori*

BBB 25: Força, produção!
(Foto: Reprodução/TV Globo)

As quartas-feiras, sem dúvidas, são os dias menos animados do BBB. Quinta é dia de Prova do Líder; sexta e sábado variam entre as datas da Prova do Anjo e do Na Mira; domingo é a formação do paredão; segunda, Sincerão; por fim, alguém é eliminado na terça. Com o objetivo de animar o público, a produção propôs uma brincadeira ontem: um jogo de “Resta Um”.

Na dinâmica, cada participante tinha duas “vidas”. Em ordem sorteada previamente, cada um levantava do sofá e escolhia um nome para tirar uma delas. Ao fim, quem vencesse teria o direito de vetar uma pessoa da próxima “Prova do Líder”. A campeã foi Camilla, que escolheu Diogo Almeida – que contragolpeou Gracyanne Barbosa, também vetada da prova. 

A ideia da produção foi boa. As monótonas quartas, dia do antigo “Show de Quarta” e, agora, das “Festas do Líder”, ganhou mais uma oportunidade de atrair a audiência. O único erro foi deixar a responsabilidade nas mãos da casa, que infelizmente já deixou claro que nunca se deve contar com ela, se o objetivo for entretenimento.

No fim, até os chakras de Tadeu Schmidt foram desalinhados pelos brothers e sisters. Parecia uma brincadeira, como convidar amigos para uma noite de jogos em sua humilde residência. Um clima divertido para eles e trágico para quem assistia no momento. A principal justificativa usada para tirar a vida de alguém foi “é bom de prova”.

O próprio apresentador do BBB 25 deixou claro antes, durante e depois da dinâmica: não é para excluir do jogo quem não queria que disputasse a liderança, mas quem não queria que tivesse o poder do veto. No fim, o resultado poderia até ser parecido, mas há duas hipóteses: ou os participantes de fato não fazem questão de ouvir Tadeu, ou eles puxam o QI médio dos brasileiros (atualmente 87) para baixo.

Camilla: a mais rejeitada do BBB 25?

De todos os participantes do programa, a que provavelmente mais desagrada as camadas do público é Camilla. A sister tem boas ideias, se expressa bem e tem potencial para gerar entretenimento, mas parece não fazer muita questão disso.

Ao mesmo tempo em que gera desconfiança no sofá por falar tudo o que sente nas costas das pessoas, inclusive de alguns aliados, o povo das redes sociais se irrita com Camilla por falar apenas nas costas. Ela provavelmente é o maior exemplo de “leoa de quarto e gatinha de sala” da edição.

Chega a ser impressionante a quantidade de pessoas que a sister fala mal diariamente. É uma pena que seja sempre por trás. Ela ainda tem tempo para mudar a opinião pública, mas está se esgotando.

*Sob supervisão da editora Cecília Itaborahy

Bernardo Marchiori

Bernardo Marchiori

Bernardo Marchiori trabalha na Tribuna desde fevereiro de 2023 e cursa Jornalismo na Universidade Federal de Juiz de Fora. Escreve matérias principalmente para o caderno de editorias gerais, com participação eventual em outras editorias do jornal. Já atuou na assessoria da Prefeitura de Juiz de Fora e foi bolsista na rádio da Faculdade de Comunicação da UFJF.E-mail: [email protected]: https://www.linkedin.com/in/bernardo-marchiori-da-costa/

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