Tudo pode mudar
Se a semana passou num piscar de olhos – e eu não vi -, sábado sempre será dia de acordar com um sorriso no rosto. Enquanto o tempo voa como o vento, não há dia mais mundano, em que possamos ser um pouco o que somos de verdade. Sem gravatas, uniformes, crachás, lenços ou documentos. Por um fim de semana carijó, confesso que minha vida está congelada desde a última vez que vi o Tupi jogando pelo Brasileirão. Agora, só me interessa voltar ao ponto para onde o Galo partiu. Hora de esquecer a péssima campanha do Mineiro, sonhar o sonho e jogar o jogo da Série B.
Clichês à parte, a divulgação parcial da tabela da Segundona me agradou. Bastante. Entre 14 de maio e 18 de junho, o Carijó entra em campo em seis sábados consecutivos. Sempre às 16h. Ou seja, já dá para separar um espaço na agenda e combinar “uns bons drinks” com os amigos. Assim, como diz a “música-chiclete”, no sábado à noite tudo pode mudar. Chegou a hora do juiz-forano trocar seus hábitos e acertar a sua rotina para acompanhar o Tupi, seja no Estádio Municipal ou de frente para a telinha, pelo tal “pay per view”.
Se todo mundo espera alguma coisa de sábado à noite, à tarde o Tupi espera a atenção do juiz-forano. A história do futebol local depende disso e da adesão de todos.