Vitamina C – uma grande aliada na prevenção de doenças comuns no inverno, como gripes e resfriados
A vitamina C é uma grande aliada na prevenção de doenças comuns no inverno, como gripes e resfriados. O inverno chegou e a temperatura está caindo, com isso começam a aparecer os quadros de gripes e resfriados. A vitamina C também chamada de ácido ascórbico tem ação antioxidante e desempenha papel importante no sistema imunológico. Ela é essencial para imunidade, aumenta a produção de glóbulos brancos e ajuda no combate de vírus e bactérias.
Além do fortalecimento do sistema imunológico, a vitamina C participa na produção de colágeno, melhora o tônus e a elasticidade da pele prevenindo rugas e flacidez; é importante na cicatrização de feridas, fraturas e no controle de sangramentos gengivais, e facilita a absorção de ferro no intestino (previne e ajuda no tratamento da anemia ferropriva); diminui o colesterol LDL e os triglicerídeos, atua na prevenção de doenças cardiovasculares como aterosclerose e hipertensão arterial sistêmica. Ela tem uma ação antioxidante (combate os radicais livres), ajuda na prevenção de alguns tipos de câncer e previne o envelhecimento precoce; acelera a recuperação após exercício físico auxiliando no ganho de massa muscular e é essencial na formação de neurotransmissores ( como a noradrenalina), ela aumenta a sensação de bem estar, memória, concentração, humor e o sono e ajuda na prevenção de doenças como Parkinson e demências como Alzheimer.
As necessidades da vitamina C variam de acordo com a idade, o sexo e o estado fisiológico do paciente. Em média o adulto deve ingerir 2000mg por dia. Como ela não é produzida pelo organismo e não é armazenada, o seu consumo deve ser diário. Existem situações que é necessária uma dose maior de vitamina C como é o caso das mulheres grávidas ou que estejam amamentando, os fumantes e também pessoas com quadros de resfriados, diarréias, cirurgias ou sintomas da carência de vitamina C.
A hipovitaminose C causa o escorbuto que é uma doença rara nos dias atuais. O paciente apresenta gengivas doloridas, dentes frouxos, dores articulares e hemorragia. Em países desenvolvidos onde se consome muitos alimentos industrializados e pouca quantidade de frutas e verduras as pessoas podem apresentar deficiência de vitamina C e os sintomas são fadiga, fraqueza muscular, sonolência, enfraquecimento do sistema imunológico, levando a infecções frequentes, dificuldades de cicatrização, perda do apetite, anemia e irritabilidade.
O excesso de vitamina é chamado hipervitaminose C, ela é rara porque o excesso da vitamina C é eliminado na urina, mas pode acontecer, embora seja necessário grandes quantidades para atingir isso e pode causar cálculo renal (pedra nos rins), cefaleia e distúrbios gastrointestinais como náuseas, vômitos, pirose (azia), diarreia e cólicas.
As principais fontes de vitamina C na alimentação são:
A campeã é a camu-camu uma frutinha típica da região amazônica e também as frutas cítricas (kiwi, laranja, limão, tangerina, acerola); as frutas vermelhas (morango, amora, mirtilo, framboesa) e o pimentão amarelo, a couve e a salsa.
Importante lembrar que preparar uma jarra de suco e deixar na geladeira para ir tomando durante o dia não é uma atitude saudável. A vitamina C é hidrossolúvel e extremamente instável e é destruída quando exposta ao ar, luz ou água. Então o ideal é consumir os alimentos frescos e o mais natural possível. No caso dos vegetais que precisam ser cozidos, devemos prepará-los no vapor sem adicionar a água e as frutas devem ser consumidas assim que forem partidas e os sucos imediatamente após o preparo.