Política não é discurso!
Política, como temos visto, se faz com propaganda. E propaganda, em política, é discurso. E discurso, em qualquer alternativa, especialmente em política, é a arte de seduzir o povo, digo, os eleitores, em elegerem pessoas apelidadas de políticos, que, na maioria das vezes, se “diferenciam” em partidos, ideologias, e até religiões. Mas, sobretudo, com a ambição de assumir o poder, em “nome” do povo, contudo, com atitudes que somente privilegiam aqueles “auxiliares”, todos, à procura de benesses trazidas pelas mordomias como “pagamento” de suas “honestas”, “sinceras” e “corajosas” “colaborações”… E quem paga tudo isso?
É claro. A cidadania. Vulgarmente chamada de povo, em que os verdadeiros cidadãos se veem misturados com multidões de iludidos seres humanos, manipulados pela falsa educação, pela saúde negada, pela insegurança “garantida” pela própria “Justiça”, e, tudo isso, o tempo todo, para manter os privilégios de eternos mantenedores do poder em nome do povo, pelo povo e para o povo… Isso nos discursos, mas, de fato, mantendo o “pudê”, em nome dos “políticos”, pelos “políticos” e para os “políticos”.
A verdadeira democracia, em nome do povo, pelo povo e para o povo só poderá ser atingida por reformas políticas essenciais, a partir do ponto e contraponto, na análise daquilo, de verdade, que interessa a todos: o bem-estar para todos, o direito de ir e vir e a cidadania aberta, independentemente de cor, de credo, e supranacionalista – vide o absurdo da tragédia da imigração -, tornando essa minúscula esfera celeste – como todo o resto do universo -, a Aldeia Global, ao alcance de todos os reinos criados por Deus.
Essa é a democracia que entendo, pelo diálogo pleno e aberto, jamais por lutas violentas e contestadoras dos conceitos libertários de liberdade, igualdade e fraternidade. Portanto, para terminar esse diálogo – jamais discurso -, espero que jamais monólogo -, voto facultativo já! Voto distrital já! Administradores – e não “políticos” – já! E que nossos representantes sejam escolhidos por sua honestidade, competência, seu caráter e sua coragem administrativa, nada recebendo dos bolsos do povo, do qual fazem parte. Além de manterem os rendimentos de suas profissões básicas, sem nenhum rendimento público e pessoal ao que realizarem, por ideal social e humano, de colaborar para a evolução global da humanidade, dentro dos princípios de Deus, pátria e família, mas sem interesses e competições egoístas, que só servem para trazer guerras, violências e destruição nossa, que nos chamamos – ainda – de seres humanos.