O conjunto Carijó
Nada garantido. Mesmo com a marca desejada dos 27 pontos, a distância de apenas 6 para o quinto colocado ainda não carimba o passaporte do Tupi para as duas partidas decisivas do ano, ou quem sabe, da história do clube. Mais do que o resultado positivo contra o Caxias no próximo fim de semana, o que passa a confiança que o time vai prosseguir para a fase seguinte é a aplicação tática que vem mostrando no gramado, o comprometimento dos jogadores na marcação, o espírito coletivo onde não se destaca apenas um jogador.
Contra a Lusa paulista, Goiano e Aquino correram o campo todo e ajudaram a defesa enquanto estiveram atuando. O segundo foi presenteado com um gol de oportunismo no belo passe do “chefe” Fabrício Soares e saiu aplaudido do Mário Helênio. Vinicius Kiss, após expulsão de Jataí, fechou bem com Genalvo o meio de campo e deu uma boa saída para o time Carijó. Osmar praticamente marcou um gol quando impediu o empate adversário quase sobre a linha do gol. Não faltou dedicação dentro das quatro linhas, e o técnico Leston Júnior e sua comissão mostraram que têm um elenco maduro, sintonizado e fechado com o comando.
No entanto, a experiência do ano passado mostrou que só trabalho e dedicação não bastam, tem que haver um diferencial. E o conjunto e a vontade de vencer deste elenco – no qual o atacante marca, o zagueiro dá assistência e o lateral vira goleiro -, somados à decepção de 2014 que carregam na bagagem, pode ser o algo a mais que o Carijó necessita para a tão desejada Série B. Uma vitória mais um empate e ficaremos a dois passos do paraíso.