Morre adolescente baleado na Rua Jarbas de Lery
Atualizado às 15h40
O adolescente de 17 anos baleado na cabeça na Rua Jarbas de Lery Santos, em frente à Praça do Riachuelo, no Centro de Juiz de Fora, não resistiu e faleceu no final da noite desta segunda-feira (8), cerca de sete horas após o crime que chocou a população em um dos pontos mais movimentados da cidade.
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De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde, o óbito de Daivison de Jesus Silva foi confirmado às 23h40. O corpo foi encaminhado para necropsia no Instituto Médico Legal (IML).
O jovem estava em um ponto de ônibus aguardando sua mãe quando foi surpreendido pelo atirador, que abriu fogo contra ele. Alvejada por três tiros na cabeça, tórax e braço, a vítima foi atendida pelo Samu no local e encaminhada desacordada para o HPS. Militares inciaram as buscas pelo suspeito de efetuar os disparos. O adolescente, 16, foi encontrado no Bairro Monte Castelo, Zona Norte, e flagrado com um revólver calibre 38 com as seis munições deflagradas. O rapaz disse aos policiais que havia comprado a arma por R$ 1.500 no Bairro Amazônia. O suspeito foi encaminhado para a 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil, em Santa Terezinha, onde teve o flagrante confirmado pelo ato infracional, sendo acautelado no Centro Socioeducativo.
Segundo o boletim de ocorrência registrado pela PM, depois de ser capturado, o adolescente, morador do Monte Castelo, disse aos militares que havia ido até o Centro cortar o cabelo e que avistou a vítima, moradora do Parque das Águas, em um ponto de ônibus. Ele afirmou que já tinha desavenças anteriores com Daivison e que só parou de atirar quando as munições acabaram. Já na Polícia Civil, o jovem optou por só prestar declarações em juízo.
Segundo o delegado de Homicídios, Rodrigo Rolli, imagens obtidas no entorno do local do crime revelaram que o rapaz agiu sozinho. Ele confirmou que a suspeita é de rixa entre grupos rivais. “Há uma guerra entre jovens das regiões do Monte Castelo e do Parque das Águas. Vamos continuar as investigações para saber se há participação de outros envolvidos.”