Dupla é presa por caça ilegal de porcos-do-mato em Unidade de Conservação na Zona da Mata

Homens de 74 e 52 anos foram presos na última sexta-feira


Por Tribuna

19/05/2025 às 09h54

pmma caca ilegal
Material foi encaminhado para Delegacia da Polícia Civil de Leopoldina (Foto: PMMA)

A Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMA) prendeu dois homens por caça ilegal de porcos-do-mato em uma Unidade de Conservação em Além Paraíba, na Zona da Mata mineira. A operação preventiva ocorreu na última sexta-feira (17), quando os suspeitos foram flagrados com restos mortais de dois catitus, espécie silvestre nativa protegida pela legislação brasileira.

Os suspeitos têm 74 e 56 anos, sendo um residente em Além Paraíba e outro no Rio de Janeiro. Eles foram encontrados transportando um balde contendo sangue e couro dos animais abatidos.

Durante a ação, os policiais apreenderam duas espingardas calibre 36, além de 28 munições intactas e duas deflagradas. Todo o material apreendido, incluindo as armas e as carcaças dos animais, foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Leopoldina.

A caça de animais silvestres nativos constitui crime ambiental no Brasil. A legislação brasileira só permite essa prática em situações específicas que contam com autorização prévia dos órgãos ambientais competentes, o que não era o caso dos detidos.

Os dois homens deverão responder por crimes previstos na Lei nº 9.605/98, conhecida como Lei de Crimes Ambientais, que estabelece sanções penais e administrativas para condutas lesivas ao meio ambiente, incluindo a caça ilegal e o comércio de animais silvestres.

 

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.