Público sente a ‘presença’ de Zé Kodak em desfile da Banda Daki
Bloco abre oficialmente a programação do Carnaval 2025 de Juiz de Fora; confira programação
O 51º cortejo da Banda Daki começou, neste sábado (1º), às 10h, com a concentração da banda no Largo do São Roque, na Avenida Barão do Rio Branco. A partir das 11h, o esquenta foi comandado pela Bateria Ladeira, Sandra Portella, Ney Gerald, Ivanir, Betinho do Cavaco e Meninas do Bim. Às 12h30, começou o preparo para o desfile da banda, às 13h em ponto.
Na concentração, o público sentia a “presença” do general, Zé Kodak. “O Zé se mantém vivo. Ele nunca saiu da banda. Zé permanece na banda e permanece conosco no carnaval. Ele é uma figura folclórica e uma figura que deixou um legado muito importante para o carnaval”, afirma Carlos Guedes, ex-rei Momo, de 74 anos de idade e 50 de carnaval. Segundo ele, a prova disso era o público presente. Em 2024, de acordo com a organização do bloco, foram mais de 30 mil foliões, e a expectativa para este ano era ainda maior.
A rainha da Banda Daki, Lili Gonzaga, também lembra do grande amigo que foi “e ainda é”: “A gente sente que ele está entre nós ainda. Ele é uma representatividade muito grande no nosso carnaval, na nossa Banda Daki. Chega essa época a gente sente muita falta dele, porque a gente acompanhava todo esse processo de construção da banda e a empolgação dele, o amor que ele tinha por este momento e pelo carnaval”.
Com 49 anos de idade e 31 de Banda Daki, ela acredita que Zé, eternizado, ainda estava por ali, se divertindo. “Ele sempre falava que a gente tinha que se divertir, era carnaval, vamos para a folia e é isso aí”.

Quem também fez questão de prestar uma homenagem ao “grande” e “pioneiro” Zé Kodak foi o folião André Carapinha, ressaltando que, “infelizmente, hoje não está mais aqui, mas a felicidade dele ficou”. Morador do entorno e presença frequente no bloco, ele estava acompanhado do filho, João Miguel.
Na fantasia, o empresário de 48 anos também homenageou outra figura histórica que, para ele, se parece com o carnaval pois “é a raiz brasileira, a miscigenação dos povos”. Segurando um machado e com uma plaquinha escrito “Assis” pendurada no pescoço, ele deixa a recomendação do conto “Pai contra Mãe”.

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Confira a programação completa dos blocos
1 de março
10h Banda Daki, no Centro (Av. Rio Branco)
15h Benemérita, na Praça Antônio Carlos
16h Bafo da Onça, no Grajaú (Rua Augusto Alves)
17h Cerveja, Churrasco e Pagode (Ce Chupa), no Dom Bosco (Rua Manoel Lopes da Silva, 149)
2 de março
12h Ninho Do Urubu, no Mariano Procópio (Rua Duarte de Abreu, 24)
13h Bloco É Huma e Tá!, no Humaitá (Rua Pudente José de Oliveira)
13h Lixarte, no Olavo Costa (Rua da Esperança, 490)
15h Unidos da Zona Sul, no Santa Luzia (Rua Luiz Basílio Castor, 14)
16h Debochadas da Vila, no Vila Ideal (Rua Altivo Halfeld)
16h Unidos do Ripi Rapi, no Ipiranga (Praça do Ipiranga)
17h Unidos do Bairro Floresta, no Floresta (Rua Alameda Mundo Novo)
17h Bloco do Boi, no Dom Bosco (Rua Manoel Lopes da Silva, 149)
3 de março
14h Bloco da Rua Sem Saída, no Bela Aurora (Rua Francisco Gonçalves Mariano, 312)
17h Xicleteiros, no Jardim Esperança (Rua Alberto Guedes)
17h Cerveja, Churrasco e Pagode (Ce Chupa), no Dom Bosco (Rua Manoel Lopes da Silva, 149)
17h Vai Quem Quer, no Circuito Parque-Estação
4 de março
13h Bloco Pop PJF, no Vitorino Braga (Rua Garibaldi Campinhos, 169)
15h Bloco do Lalado e Gama Folia, no Jardim Esperança (Rua Padre Acácio Duarte, 97)
17h Bloco do Boi, no Dom Bosco (Rua Manoel Lopes da Silva, 149)
5 de março
15h Bloco do Valle, na Praça Antônio Carlos
A programação está sujeita a alterações.
Tópicos: banda daki / carlos guedes / carnaval 2025 / lili gonzaga / zé kodak