Cláusula de desempenho leva o PSDB a buscar aliados

Para Pestana, aliança pode ocorrer em várias frentes, mas dificilmente o PSDB vai se aliar com partidos da esquerda

Por Paulo Cesar Magella

Ex-dirigente nacional do PSDB, o ex-deputado Marcus Pestana está acompanhando de perto o processo de discussão envolvendo o futuro da legenda que já dirigiu o país por dois mandatos, ambos com Fernando Henrique Cardoso, e, por várias gestões, Minas Gerais, a partir de Eduardo Azeredo, em 1994, seguido de Aécio Neves e Antônio Anastasia. Só houve uma interrupção, quando o ex-presidente Itamar Franco impediu a reeleição de Azeredo e governou de 1998 a 2002. Mesmo assim, ele foi o principal fiador da candidatura de Aécio.

No entendimento de Pestana, a legenda dispõe de três opções: uma fusão com um partido maior (MDB ou PSD), uma fusão com pequenos partidos (Podemos e Solidariedade) e uma hipótese minoritária em função do antilulismo predominante, que seria uma fusão de centro-esquerda com PSB, PDT, PV e Cidadania, retomando suas raízes. PSB, PDT, PV e Cidadania poderão erguer uma nova alternativa de centro-esquerda, no campo social-democrata.

Pestana, no entanto, faz ressalvas à fusão com PSB e PDT. “A alternativa pela esquerda com o PSB e o PDT está praticamente afastada. Será ou com PSD ou MDB ou menor com Podemos e Solidariedade. Inevitável para o futuro e diante da evolução da cláusula de desempenho”, destacou.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins.E-mail: [email protected] [email protected]

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