Minas registra primeira morte por chikungunya em 2025
Até o momento, Estado tem 1.665 casos confirmados
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A Secretária de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou, nesta quinta-feira (6), a primeira morte por chikungunya em 2025. O óbito ocorreu no dia 20 de janeiro, no município de Arceburgo, Sul de Minas. A vítima era uma mulher de 85 anos e apresentava diabetes e hipertensão.
Ainda de acordo com a SES-MG, outra morte pela doença é investigada. Até o momento, o estado contabiliza 1.665 diagnósticos confirmados de chikungunya e 2.227 casos em investigação.
A chikungunya é uma arbovirose transmitida pela picada de fêmeas infectadas do gênero Aedes. Além dos sintomas característicos, o vírus pode causar doença neuroinvasiva, resultando em complicações neurológicas, como encefalite, mielite, meningoencefalite, síndrome de Guillain-Barré, síndrome cerebelar, paresias, paralisias e neuropatias.
Sintomas
Os principais sintomas da infecção incluem inchaço e dor articular intensa, podendo comprometer a mobilidade. Também podem ocorrer manifestações extra-articulares. Nos casos mais graves, a doença pode exigir internação hospitalar e levar ao óbito.
- Febre
- Dores intensas nas articulações
- Edema nas articulações (geralmente, as mesmas afetadas pela dor intensa)
- Dor nas costas
- Dores musculares
- Manchas vermelhas pelo corpo
- Prurido (coceira) na pele, que pode ser generalizada ou localizada apenas nas palmas das mãos e plantas dos pés
- Dor de cabeça
- Dor atrás dos olhos
- Conjuntivite não-purulenta
- Náuseas e vômitos
- Dor de garganta
- Calafrios
- Diarreia e/ou dor abdominal (manifestações do trato gastrointestinal são mais presentes em crianças)
Prevenção
Assim como na dengue, Zika e febre amarela, a orientação é para que a população intensifique as medidas de eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti em suas casas, locais de trabalho e na vizinhança.
A principal forma de prevenção é evitar a proliferação do mosquito, eliminando qualquer acúmulo de água parada que possa se tornar um criadouro. Isso inclui vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso ou sem manutenção e até pequenos recipientes, como tampas de garrafas.
Além disso, o uso de repelentes é uma medida complementar para reduzir o risco de picadas, especialmente em áreas com alta incidência do mosquito.
*estagiária sob supervisão da editora Gracielle Nocelli