Indefinição do Patrocinense faz Baeta sonhar com vaga no Módulo II

Em grave crise financeira, equipe de Patrocínio não tem presença confirmada no estadual


Por Vinicius Soares*

13/01/2025 às 16h43- Atualizada 15/01/2025 às 11h32

Apesar de não ter conseguido o acesso ao Módulo II dentro das quatro linhas, o Tupynambás poderá jogar a competição em 2025. Isso se deve ao fato de o Patrocinense, rebaixado do Módulo I em 2024, enfrentar uma grave crise financeira e, por conta disso, poder abrir mão de disputar a Segunda Divisão estadual. A desistência abriria uma vaga que poderia ser disputada entre o time juiz-forano e o Paracatu, terceiro colocado na classificação final da “Terceirinha” estadual do ano passado. À Tribuna, a diretoria do Baeta confirmou a possibilidade de conquistar a vaga, mas tratou o tema com cautela.

O Regulamento Específico da Competição (REC) da “Terceirinha” não especifica como a classificação final do campeonato é formada, com exceção dos dois primeiros lugares. Nela, o Paracatu aparece como terceiro colocado, mas o Tupynambás levou vantagem tanto no aproveitamento quanto na pontuação geral.

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Baeta terminou o campeonato com 23 pontos e 57,5% de aproveitamento (Foto Yan Ferreira/Tupynambás)

De acordo com o Regulamento Geral de Competições (RGC) da FMF, será considerada desistência caso o pedido formal seja feito até o dia anterior ao Conselho Técnico, marcado para 28 de janeiro. Nesse caso, conforme o quarto parágrafo do artigo 89 do RGC, “a substituição, caso ocorra, será decidida pelo Presidente da FMF exclusivamente por critério técnico”. 

Caso a desistência ocorra após o Conselho Técnico, a FMF considera como abandono. Nesse caso, não há substituição da equipe e a competição seria disputada com um time a menos.

Tupynambás em compasso de espera

Questionado se o Tupynambás irá pleitear a vaga, o presidente do Tupynambás, Cláudio Dias, prega cautela. “Qualquer atitude depende do arbitral deste ano, se o Patrocinense vai ou não desistir da vaga. Enquanto isso não estiver resolvido, tanto o Paracatu quanto o Tupynambás vão ficar aguardando”, afirma o mandatário.

Também questionado, o Paracatu afirmou que ” até que acontecça o Arbitral, a vaga é do Patrocinense. Aguardamos a deifnição da FMF”. A reportagem também entrou em contato com a FMF e o Patrocinense, mas não obteve resposta até o momento.

*Sob supervisão do editor Gabriel Silva

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