Levantamento coloca Juiz de Fora com índice médio de infestação do Aedes aegypti

Levantamento foi o terceiro realizado em 2024


Por Pedro Moysés

11/11/2024 às 19h06- Atualizada 11/11/2024 às 19h09

A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) realizou, em outubro, o terceiro Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LirAa) de 2024. Segundo o levantamento, o município registrou índice de infestação de 3,6, número classificado como de “médio risco” pelo Ministério da Saúde.

A maioria dos focos estão dentro das residências. O tipo de depósito mais frequente segundo o levantamento são banheiros/vasos sanitários em desuso, pneus, lixos, ralos, vasos/frascos com água, pratos e garrafas retornáveis – considerados depósitos móveis -, seguidos de obras, calhas e estruturas abandonadas ou em desuso.

Segundo a Prefeitura, a partir dos resultados, o órgão seguirá reforçando a vistoria dos imóveis e desenvolvendo ações de educação em saúde e sensibilização da população, para eliminação e cuidado com os possíveis criadouros do mosquito.

Para que possamos ter um cenário epidemiológico adequado à nossa cidade, é importante que a população faça seu papel, recebendo os agentes e eliminando os focos, reforça a PJF.

O LIRAa consiste em um método simplificado para obtenção rápida dos indicadores entomológicos, permitindo assim entender a distribuição do vetor Aedes aegypti dentro da região. Com o nível de infestação, a Subsecretaria de Vigilância em Saúde, vinculada à Secretaria de Saúde, consegue traçar as estratégias de combate, como ações de mobilização social, mutirão de limpeza, vistorias e ações em conjunto de fiscalização, ações educacionais e campanhas de conscientização.

Denúncias

Além de participar ativamente da prevenção das arboviroses, a população também pode ajudar com denúncias anônimas sobre focos do Aedes aegypti em Juiz de Fora e região. O sistema tem como finalidade o mapeamento das informações de doenças causadas pelo mosquito: dengue, zika, febre amarela e chikungunya.

O JF Contra o Aedes pode ser acessado em qualquer navegador ou de qualquer plataforma: smartphones, tablets, notebooks e computadores. Também é possível denunciar possíveis focos através do WhatsApp, pelo número (32) 98432-4608, ou pelo e-mail [email protected]. Denúncias também podem ser feitas em qualquer um dos 11 postos do Departamento de Informação Geral e Atendimento (Diga) espalhados pelo município.

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