PF prende suspeito de vender mais de 6 mil imagens de abuso sexual infantil

Ação contra abuso infantojuvenil ocorreu em São João Nepomuceno


Por Pâmela Costa

03/10/2024 às 13h26

A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta quinta-feira (3), um mandado de busca e apreensão na casa de um homem em São João Nepomuceno – a cerca de 60 km de Juiz de Fora. As investigações apontavam que, nos últimos dois anos, um suspeito, sem idade informada, teria sido responsável pela venda de mais de 6 mil conteúdos de abuso sexual infantojuvenil. Ele foi preso e encaminhado ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp).

O pontapé das apurações sobre o crime se deu por meio de uma denúncia, que relatava a comercialização dos vídeos de abusos por meio de grupos em um aplicativo de mensagens. Durante as diligências, foi descoberto o compartilhamento de grande quantidade deste tipo de conteúdo pelo suspeito mediante a pagamentos feitos em sua conta bancária.

Até que na manhã desta quinta, na residência do homem, arquivos com abusos sexuais foram flagrados em seu computador. O notebook, pen-drive, celular e HD que estavam na casa foram apreendidos e serão submetidos a exame pericial. A finalidade, principal, neste momento, é identificar os responsáveis pela produção desse material.

O homem foi preso e encaminhado ao Ceresp. Ele vai responder por crimes de armazenamento e comercialização de vídeos e imagens de abuso sexual infantojuvenil, cujas penas máximas, segundo a PF, podem chegar a 12 anos de reclusão.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.